“A crise internacional que cada vez afecta mais homens e mulheres, famílias, quer em países ricos como em países pobres, não está apenas a causar pânico e a apelar para que todos olhem para a história com um olhar diferente, mas é também uma prova para aferir a profundidade do pontificado de Bento XVI”.
“O Papa tem uma visão desta crise”, escreve Carlo Di Cicco. “Não se trata de uma receita específica para restaurar a regulação nas relações entre o trabalho e o capital e entre as questões financeiras e as necessidades das famílias e empresas. Mas porque esta crise não pode ser superada sem se encontrar uma esperança mais credível que a esperança dada pelos mercados e por teorias económicas”.
“A desaceleração económica pode ser superada ultrapassando a depressão e a perda de esperança”. O vice-director afirma haver uma “certa expectativa sobre a Encíclica Social de Bento XVI.
“Mas o Papa não quer ser visto como um oráculo. Ele prefere um retorno à razão, porque sem esse retorno, é difícil avaliar e apreciar a seriedade da proposta cristã”.
O artigo termina com o apontamento que Bento XVI é o “Papa certo para este tempo de crise, para ele sabe apoiar e indicar caminhos razoáveis para ultrapassar esta situação em conjunto”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
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