Nos últimos tempos e de diversos quadrantes, seja na Europa, com particular incidência em Itália, seja nos EUA, vide “New York Times” de hoje, que chega a alvitrar um novo cisma, têm surgido notícias dos lobbies judaicos a atacar Bento XVI, pelo ridículo e caricato das mesmas não as explícito, pois ao fazê-lo estaria a fazer o jogo dos que atacam o Santo Padre.
Com perfeita consciência de que é politicamente incorrecto dizê-lo ou pior ainda escrevê-lo e publicá-lo, julgo ter a chegado a altura de dizer um claro NÃO aos novos fariseus e saduceus e infelizmente vejo alguns dentro da própria Igreja.
Há que ser muito firme, pois se entrarmos no jogo do não dizer para não ofender, estaremos a pecar por omissão e sem darmos por isso seremos condicionados, mais tarde ou mais cedo, na celebração da Conversão de São Paulo ou no Natal, sim, não é exagero ou ainda não repararam que tendem a desaparecer os votos de um Bom ou Santo Natal para um sem sentido Boas Festas.
Por este andar não faltarão muitos anos que nos queiram confinar a celebrar a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor quase que às escondidas para não ofender uma minoria, muito minoria que são os judeus.
Não, não se trata de anti-semitismo, pois nós cristãos veneramos, adoramos e glorificamos Jesus Cristo que é Deus em unidade com o Pai e o Espírito Santo, mas que Encarnou como judeu. A Virgem Santíssima era judia e apresentou-O no templo, S. José, S. Paulo e tantos outros também o eram. As nossas raízes na fé provêm das Sagradas Escrituras incluindo o Antigo Testamento, que Jesus Cristo frequentemente invocou na sua vida pública e que são pilares fundamentais do cristianismo e frequentemente citados nos Santos Evangelhos.
Trata-se sim, de amor com firmeza e rectidão de intenção, temos com inteligência e sabedoria, mas sem tibieza, defender os valores e símbolos fundamentais da nossa fé, acomodarmo-nos, calarmo-nos pode ser um acto de cobardia, há que proclamar bem alto as nossas convicções, sem palavras ou gestos ofensivos, mas claros.
Desculpem-me se volto à Conversão de S. Paulo, que ainda ontem celebrámos, mas se nos deixamos tolher agora nada fará parar a poderosa máquina judaica até nos condenarem pela nossa alegria por tão bela conversão.
Estejamos pois atentos e firmes por amor a Deus Nosso Senhor, à Santa Madre Igreja e ao nosso queridíssimo Santo Padre.
Saibamos estar à altura do Senhor, mesmo que para tal tenhamos que sofrer a incompreensão e a maledicência, aliás, o que seria isso comparado com os tantos mártires, que com tanta frequência recordamos e veneramos na Santa Missa.
(JPR)
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