Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 22 de abril de 2020

ESTADO DE EMERGÊNCIA CRISTÃ

Uma proposta diária de oração pessoal e familiar.

35º Dia. Quarta-feira da segunda semana da Páscoa, 22 de Abril de 2020.

Meditação da Palavra de Deus (Jo 3, 16-21)

Deus ama o mundo!
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: ‘Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Se mais nada tivesse sido dito por Jesus Cristo, esta breve passagem já teria justificado a sua encarnação e vinda a este mundo: que coisa maravilhosa é saber deste amor de Deus ao mundo e que a missão do seu Filho não é a de nos condenar, mas de nos salvar!
É tradicional dizer que os três inimigos da alma humana são o demónio, o mundo e a carne. A renúncia ao mundo era uma das condições para a vida perfeita, nomeadamente na vida religiosa.
É verdade que o mundo pode ser entendido como sinónimo de mundano ou frívolo, superficial, e, nesse sentido, é um sério obstáculo a uma vida cristã plena. Mas também pode e deve ser entendido como sinónimo de criação, em cujo caso é uma coisa boa, admirável até.
A principal beleza e bondade do mundo não está na natureza, mas na humanidade, que Deus criou à sua imagem e semelhança. Depois de cometido o pecado original, Deus não desistiu desse seu amor, pois enviou o seu Filho ao mundo para que o salvasse: “Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
O optimismo é o realismo cristão e o pessimismo uma atitude incompatível com a fé. Por isso, São Paulo dizia, na sua carta aos cristãos de Roma, que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus. Estes tempos não são maus, mas excelentes, mais que não seja porque são os tempos que Deus quis para nós, ou seja, para a nossa santificação. Somos mais pedinchões do que agradecidos, mas há tanta gente e tanta coisa pelas quais devemos estar gratos a Deus!
Jesus não veio condenar, mas salvar. Também se pode dizer o mesmo de cada um de nós ou, pelo contrário, nas nossas obras, palavras, desejos e pensamentos, estamos sempre a condenar o nosso próximo? Mesmo quando seja nosso dever corrigir alguém, saibamos fazê-lo com amor, ou seja, de uma forma positiva, não como quem condena, mas como quem quer “que o mundo seja salvo por ele”.  
     
Intenções para os mistérios gloriosos do Santo Rosário de Nossa Senhora:

1º - A Ressurreição de Nosso Senhor. Cristo ressuscitado podia ter desistido de Pedro, que por três vezes O negou, mas preferiu perdoar e confiar, porque mais podia o seu amor e misericórdia. Que o Senhor nos conceda a graça de perdoar e confiar no nosso próximo.
2º - A Ascensão de Jesus aos Céus. Jesus disse: “Vinde a Mim todos os que estais fatigados e carregados, e Eu vos aliviarei” (Mt 11, 28). Rezemos para que a esperança do Céu anime os que se encontram fatigados e sobrecarregados. 
3º - A vinda do Espírito Santo. O Paráclito apareceu aos apóstolos sob a forma de línguas de fogo. Que o Espírito Santo nos ensine sempre o que, para a santificação do nosso próximo, devemos dizer.
4º - A Assunção de Nossa Senhora. De Maria, nunca se ouviu nenhuma crítica, nem murmuração. Que Nossa Senhora nos ensine a calar, quando não pudermos louvar.
5º - A coroação de Maria Santíssima. Não é fácil ser-se humilde quando se é exaltado, mas Maria disse-se serva, quando foi elevada à excelsa dignidade de Mãe de Deus.  Que o seu exemplo nos recorde que tudo o que de bom somos, ou temos, a Deus o devemos.

Para ler, meditar e partilhar! Obrigado e até amanhã, se Deus quiser!

Com amizade,
P. Gonçalo Portocarrero de Almada

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