A bênção dos doentes é sempre
um momento comovedor, no final das Eucaristias solenes de Fátima. O Papa
Francisco aproveitou para lhes explicar o seu papel na Igreja e a nossa missão
junto deles.
Retomando a homilia, afirma que
«Jesus sabe o que significa o sofrimento». Sabe, por o ter experimentado: «quando
passamos por alguma cruz, Ele já passou antes».
«Hoje, a Virgem Maria repete a
todos nós a pergunta que fez, há cem anos, aos Pastorinhos: “quereis
oferecer-vos a Deus?”. A resposta – “Sim, queremos!” – dá-nos a possibilidade
de compreender e imitar as suas vidas. (...) Queridos doentes, vivei a vossa
vida como um dom e dizei a Nossa Senhora, como os Pastorinhos, que vos quereis
oferecer a Deus de todo o coração. (...) Não tenhais vergonha de ser um tesouro
precioso da Igreja».
Como é que Jesus, que conhece o
sofrimento, nos consola?
«Penso no Apóstolo Pedro,
acorrentado na prisão de Jerusalém, enquanto toda a Igreja rezava por Ele. E o
Senhor consolou Pedro. Isto é o mistério da Igreja: a Igreja pede ao Senhor
para consolar os atribulados como vós e Ele consola-vos, mesmo às escondidas;
consola-vos na intimidade do coração e consola com a fortaleza».
Diante de uma custódia enorme,
em ouro, ostentando a Hóstia consagrada, o Papa dirige-se agora a nós:
«Amados peregrinos, diante dos
nossos olhos, temos Jesus escondido, mas presente na Eucaristia; como temos
Jesus escondido, mas presente nas chagas dos nossos irmãos e irmãs doentes e
atribulados. No altar, adoramos a Carne de Jesus; neles, encontramos as chagas
de Jesus. Hoje, a Virgem Maria repete a todos nós a pergunta: “Quereis
oferecer-vos a Deus?”».
A pergunta fica a ecoar no
coração de todos nós.
José Maria C.S. André
13-V-2017
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