Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 13 de maio de 2017

O milagre do sol em Roma

Em 1950, a poucos dias da proclamação do Dogma da Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao Céu, Pio XII presenciou, no jardim do Vaticano, o mesmo fenómeno extraordinário que os peregrinos viram em Fátima, a 13 de Outubro de 1917, quando o sol dançou, mudou de cor e se podia olhar directamente sem ferir os olhos. Pio XII referiu aos seus colaboradores mais próximos o que tinha visto e o Cardeal Tedeschini contou-o durante uma homilia. Há alguns anos, descobriu-se a folha manuscrita pelo próprio Pio XII com a descrição do que aconteceu. Como costumava fazer, Pio XII escrevia em folhas de rascunho, utilizadas pelo outro lado.

Pelas 4 horas da tarde do dia 30 de Outubro, «quando dava a passeata habitual pelo jardim do Vaticano, lendo e estudando», ao sair da praceta onde está a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, levantou os olhos das folhas que lia. «Assisti a um fenómeno que nunca tinha visto. O sol, que ainda ia bastante alto, parecia um disco amarelado, circundado de uma auréola luminosa», que não feria os olhos. Havia uma pequenina nuvem diante. «O disco opaço movia-se ligeiramente na periferia ora girando, ora inclinando-se para a esquerda ou para a direita. Mas no interior do disco viam-se com toda a clareza uns movimentos fortíssimos, sem interrupção».

Pio XII voltou a assistir a este fenómeno no dia seguinte, 31 de Outubro, e novamente no dia a seguir, 1 de Novembro, no qual definiu, numa sessão solene em S. Pedro, o referido Dogma da Assunção de Nossa Senhora.

Nos dias seguintes, Pio XII tentou voltar a olhar para o Sol, para ver o mesmo fenómeno, mas só voltou a acontecer uma vez, no dia 8 de Novembro. Tentou várias vezes, mas nem sequer conseguia fixar directamente a luz solar sem ficar ofuscado.

O Cardeal Tedeschini, legado pontifício a Fátima, mencionou estes acontecimentos, apesar de o próprio Papa preferir não lhes dar muita publicidade. Pio XII compreendeu que a mensagem era principalmente para ele e não devia transformar-se numa distracção para o anúncio do Evangelho.
Quando teve notícia das aparições de Fátima, Pio XII compreendeu outro pequeno sinal do Céu. É que o Papa da época tinha-o ordenado bispo na capela Sistina, exactamente no 13 de Maio de 1917.

Segundo a «Agência Ecclesia», o Papa Pio XII ter-se-ia encontrado com a Irmã Lúcia e ordenou-lhe que transcrevesse as mensagens recebidas de Nossa Senhora. Não conseguimos confirmar esta notícia, mas é verdade que foi a autoridade eclesiástica que pediu à Irmã Lúcia que escrevesse em pormenor sobre as aparições e foi Pio XII o primeiro Papa que reconheceu a credibilidade das aparições.
José Maria C.S. André
12-V-2017

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