Sermão 147
O amor não admite não ver aquele que ama. Não é verdade que todos os santos consideravam insignificante tudo o que obtinham enquanto não vissem a Deus? […] Por isso Moisés ousou dizer: «Se é verdade que alcancei graça aos teus olhos, revela-me as tuas intenções e que eu te conheça» (Ex 33,13). E o salmista: «Mostra-nos o teu rosto» (Sl 80,4). Não foi por isso mesmo que os pagãos fizeram ídolos? Mesmo no cerne do seu erro viam com os seus olhos a quem adoravam.
Portanto, Deus sabia que os mortais viviam atormentados pelo desejo de O ver. Aquele que Ele escolheu para Se mostrar era grande na terra e não o era menos no céu. Pois aquilo que Deus fez semelhante a Si na terra não podia deixar de ser honrado no céu: «Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança» (Gn 1,26). […] Que ninguém pense, pois, que Deus não teve razão quando veio aos homens sob forma humana. Tomou carne no meio de nós para ser visto por nós.
Portanto, Deus sabia que os mortais viviam atormentados pelo desejo de O ver. Aquele que Ele escolheu para Se mostrar era grande na terra e não o era menos no céu. Pois aquilo que Deus fez semelhante a Si na terra não podia deixar de ser honrado no céu: «Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança» (Gn 1,26). […] Que ninguém pense, pois, que Deus não teve razão quando veio aos homens sob forma humana. Tomou carne no meio de nós para ser visto por nós.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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