Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Que grande é a misericórdia do nosso Pai Deus!

Sabendo que somos débeis e que, apesar da nossa boa vontade, caímos uma vez e outra em pecados e faltas, confiou à Sua esposa o sacramento do perdão «para todos os membros pecadores da Sua Igreja, antes de mais para aqueles que, depois do Batismo, caíram em pecado grave e assim perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial» [21]. Este sacramento também perdoa os pecados veniais e as faltas, infunde novas forças para a luta interior e apresenta-se-nos, assim diziam os Padres da Igreja, como «a segunda tábua (de salvação), depois do naufrágio que é a perda da graça» [22].

Recordo o grande amor de S. Josemaria ao sacramento da Reconciliação – o sacramento da alegria, gostava de o chamar – e como animava a recebê-lo com frequência, impulsionando a fazer um constante apostolado da Confissão. Limito-me agora a citar umas palavras suas, durante uma reunião de catequese com muitas pessoas.

À confissão, à confissão, à confissão! Porque Cristo derramou misericórdia nas criaturas. As coisas não andam porque não recorremos a Ele para nos limpar, para nos purificar, para nos incendiar. Muita higiene, muito desporto… Ótimo, maravilhoso! E este outro desporto da alma? E estes duches que nos regeneram, que nos limpam e nos purificam e nos incendeiam? Porque não procuramos receber esta graça de Deus? Vamos ao Sacramento da Penitência e à Sagrada Comunhão. Ide, ide! Mas não vos aproximeis da Comunhão se não estais certos da limpeza da vossa alma [23].

Noutra altura, insistia: meus filhos, levai os vossos amigos à confissão, os vossos familiares, as pessoas que amais. E que não tenham medo. Se tiverem de cortar alguma coisa, cortarão. Dizei-lhes que não será suficiente recorrer uma só vez à Confissão, que precisam de ir muitas vezes, com frequência, como quando se chega a uma certa idade, ou quando surge uma doença, não se vai ao médico uma única vez, mas frequentemente. E marcam-se outras consultas, e mede-se a tensão, e fazem-se análises. Pois a mesma coisa, a mesma coisa com a alma (…).

O Senhor está à espera de muitos para que tomem um bom banho no Sacramento da Penitência! E tem preparado para eles um grande banquete, o das bodas, o da Eucaristia, o anel da aliança e da fidelidade e da amizade para sempre. Que se confessem! (…). Que sejam muitos os que se aproximam do perdão de Deus! [24]

[21]. Catecismo da Igreja Católica, n. 1446.
[22]. Catecismo da Igreja Católica, citando o Concílio de Trento e Tertuliano.
[23]. S. Josemaria, Notas de uma tertúlia, 2-VII-1974.
[24]. S. Josemaria, Notas de uma tertúlia, 6-VII-1974.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de outubro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

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