Os cristãos que vivem para aparecer são como pavões. Alguns dizem: Sou cristão, sou parente do padre tal, do bispo tal, ficam ostentando.... Mas e a sua vida como cristão? Rezam? E as obras de misericórdia, fazem-nas? Visitam os doentes? Por isso, Jesus nos diz que devemos construir a nossa vida cristã sobre a rocha, sobre a verdade. Mas ao invés os vaidosos constroem suas casas sobre a areia, e elas caem, como sua vida cristã escorrega, porque não são capazes de resistir às tentação.
Quantos cristãos vivem para aparecer. A vida deles parece uma bola de sabão. É bonita a bola de sabão! Tem todas as cores! Mas dura um segundo e depois? Também quando olhamos para alguns monumentos fúnebres, pensamos que é vaidade, porque a verdade é voltar para a terra nua, como dizia o Servo de Deus Paulo VI. Espera-nos a terra nua, essa é a nossa verdade final. Nesse meio tempo, eu me vanglorio ou faço alguma coisa? Eu faço o bem? Busco a Deus? Rezo? As coisas consistentes. A vaidade é mentirosa, é fantasiosa, engana a si mesmo, engana o vaidoso, porque ele finge ser, mas, no fim, ele acredita ser aquilo, acredita. Coitado!
Papa Francisco - excertos homilia Casa de Santa Marta 25.09.2014
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