Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 10 de março de 2014

Papa visitará a Coreia do Sul de 14 a 18 de agosto

O Papa Francisco irá à Coreia do Sul de 14 a 18 de agosto. A data da viagem apostólica foi oficializada nesta segunda-feira pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

A visita ocorrerá por ocasião da VI Jornada da Juventude Asiática, que se realizará na Diocese de Daejeon. O porta-voz Vaticano, Pe. Federico Lombardi, precisou à comunicação social que o Papa presidirá também a cerimónia de Beatificação de um grupo de mártires coreanos.

"Tem-se que ir à Ásia. Porque o Papa Bento não teve tempo de ir às Ásia e é importante." Era 28 de julho do ano passado, a JMJ do Rio de Janeiro havia terminado naquele domingo, quando, a bordo do avião que o trazia de volta a Roma, na longa entrevista de uma hora e meia concedida aos jornalistas, Francisco lançou seu olhar para o Oriente.

Francisco prepara-se para visitar a Coreia do Sul nas pegadas de João Paulo II. De facto, o Pontífice que daqui a um mês e meio será proclamado Santo esteve duas vezes (maio de 84 e outubro de 89) na parte sul da península – dividida pelo 38º paralelo e, sobretudo, por uma jamais arrefecida rivalidade fratricida.

O Santo Padre prepara-se para seguir suas pegadas 25 anos depois, tendo no coração um pensamento bem definido, já expresso em 13 de janeiro passado na audiência ao Corpo diplomático junto à Santa Sé:
"Por ocasião do 50º aniversário das relações diplomáticas com a República da Coreia, gostaria de implorar a Deus o dom da reconciliação na península, com os votos de que, para o bem de todo o povo coreano, as partes em questão não se cansem de buscar pontos de encontros e possíveis soluções. De facto, a Ásia tem uma longa história de convivência pacífica entre seus vários componentes civis, étnicos e religiosos."

Portanto, uma viagem para falar de paz numa terra que há 50 anos vive uma guerra fria (Coreia do Sul e Coreia do Norte) e para abraçar os jovens protagonistas do que pode ser considerada uma espécie de "JMJ" asiática.

Mas no coração do Papa Francisco estará, sobretudo, o futuro da pequena Igreja local, minoria que, contudo, se mostra viva e empreendedora e que, como todas as Igrejas de missão, se apoia nas costas de gigantes que a fundaram a preço de sangue.

Esse particular reconhecimento será feito expressamente pelo Papa Francisco que, durante a visita, elevará à honra dos altares o Servo de Deus Paul Yun Ji-chung, leigo, e 123 companheiros seus, mortos por ódio à fé entre 1791 e 1888, para os quais há um mês o Papa assinou o decreto de Beatificação.

De Seul, o Cardeal Andrew Yeom Soo-jung imediatamente agradeceu ao Papa Francisco com uma mensagem "por ter lembrado dos jovens da Ásia e dos fiéis coreanos e por ter decidido – escreve – empreender uma viagem tão longa ao nosso país".

Na missa de ação de graças pela criação dos novos cardeais, revela o purpurado, "o Santo Padre dirigiu-me palavras afetuosas dizendo-me verdadeiramente amar a Coreia".

"Rezo a fim de que a visita do Papa Francisco traga reconciliação e paz à península – conclui. Espero que esta possa ser uma ocasião para toda a Ásia sentir a paz de Nosso Senhor. Espero também que essa visita possa ser ocasião para que os pobres e os marginalizados reencontrem a esperança." (RL)

(Fonte: 'news.va' com edição e adaptação)

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