Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 10 de março de 2014

D. Gerhard Müller: o "vínculo" que nasce do casamento passa a existir "objectivamente", fora do coração dos casados? (agradecimento ‘É o Carteiro!’)

Perguntas: responsabilidade de "É o Carteiro!"

37- Quando a Igreja fala em pacto e em vínculo faz bem se apenas usa imagens fortes para indicar um amor ambicioso, que deseja ser duradouro e exclusivo; mas se com isso quer indicar que o "pacto" e o "vínculo" não são só metáforas mas têm existência real e passam a existir fora das decisões e desejos das pessoas, não estará a exagerar?
Quem tiver dúvidas sobre o facto de que o vínculo matrimonial tenha qualidade ontológica, pode deixar-se instruir pela Palavra de Deus: «No princípio Deus criou o homem e a mulher. Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e unir-se-á à sua esposa e os dois serão uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne» (Mt 19, 4-6).
Para os cristãos é válido o facto de que o matrimónio dos baptizados, incorporados no Corpo de Cristo, tem um carácter sacramental e representa, por conseguinte, uma realidade sobrenatural.

38- Não querendo desiludir, não lhe parece que para um homem e uma mulher dos tempos modernos tudo o que disse é mesmo muito difícil de entender?
Um dos problemas pastorais mais graves consiste no facto de que muitos, hoje, julgam o matrimónio exclusivamente segundo critérios mundanos e pragmáticos.
Quem pensa segundo o «espírito do mundo» (1 Cor 2, 12) não pode compreender a sacramentalidade do matrimónio.
À crescente falta de compreensão acerca da santidade do matrimónio, a Igreja não pode responder com uma adequação pragmática ao que parece inevitável, mas só com a confiança no «Espírito de Deus, para que possamos conhecer o que Deus nos doou» (1 Cor 2, 12).

Fonte:  artigo de D. Gerhard Ludwig Müller no Osservatore Romano

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