Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Noite escura no Porto 2

Tenho forçosamente, de voltar ao tema de ontem: “Noite escura no Porto”.
Não que me tenha surpreendido a reacção dos leitores de NUNC COEPI à publicação mas fiquei, confesso emocionado.

De facto, sem fazer qualquer juízo de valor nem acepção, parece simples desempenhar uma missão que todo e qualquer pessoa – mas com muito maior realce o cristão – e que é a missão de SAMARITANO!

O interesse pelos outros que parece viverem umas vidas estranhas e fora do contexto considerado normal numa sociedade: viverem numa família, num lar, num ambiente digno – não com um mínimo de dignidade mas com a máxima dignidade que qualquer pessoa merece – não pode cingir-se a uma mera atitude de comiseração ou de interesse esparso.
Dar uma esmola, contribuir para as organizações que tratam destes assuntos de cariz social, pode, e talvez até seja, muitíssimo louvável, mas, ficar-se por aí… parece-me pouco!

O interesse verdadeiro, real, absolutamente necessário, consistirá mais em rezar – e muito – por esses que estão na vera do caminho, sem rumo, objectivo ou, até, motivo concreto, residirá mais nessa preocupação íntima ditada pela comoção da alma, pelo latir de um coração solidário e misericordioso.

Hoje, relatando a alguém a experiência ontem vivida, coloquei uma pergunta: Mas… o que faz esta gente, sobretudo estes jovens na flor da idade, durante o dia?

A resposta foi aterradora:

_ Esperam pela noite, para eles, todas as noites são iguais àquela que ontem constatou!

E fiquei-me, na minha confusão, interrogando-me como é possível tal coisa?

E, o meu interlocutor, um dono de um café, continuou:

_ Essa rua de que fala é uma pálida imagem de outras ruas – e disse-me os nomes – desta Cidade do Porto que conheço bem. Aí, são umas dezenas mas naquelas são às centenas! Ah! E os motivos são os mais díspares e, até, há muitos, talvez a maior parte, que não saberão dizer-lhe o motivo que têm para viver assim!

Não sei se voltarei a este tema mas, assumo uma vez mais, o meu propósito ontem enunciado:

Não adormecer um único dia, no sossego e conforto do meu lar ou onde estiver, sem pedir à Mãe comum e Rainha de todos os portugueses, que lance um olhar carinhoso por estes filhos e súbditos seus.

ama

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