Hino 21
Tu brilhaste, manifestaste como luz de glória
A luz inacessível da Tua essência, Salvador,
E iluminaste esta alma mergulhada nas trevas. [...]
Alumiados pela luz do Espírito,
Os homens olham o Filho, vêem o Pai
E adoram a Trindade das Pessoas, o Deus único. [...]
Porque o Senhor [Cristo] é o Espírito (2Cor 3,17),
Espírito é também Deus, o Pai do Senhor,
Verdadeiramente um só Espírito, pois Ele é indiviso.
Aquele que O possui, possui em verdade aos três,
Mas distintamente a cada um. [...]
Pois o Pai existe, e como poderá ser Filho?
Pois Ele é ingerado por essência.
Há o Filho, e como Se tornará Espírito?
O Espírito é Espírito – e como aparecerá Pai?
O Pai é Pai, porque gera incessantemente. [...]
O Filho é Filho porque incessantemente é gerado
E foi gerado antes de todos os tempos.
Surgiu sem ser cortado da Sua raiz.
Mas está simultaneamente à parte sem estar separado
E inteiro e uno com o Pai Vivo
E Ele próprio é Vida e a todos dá a Vida (Jo 14,6; 10,28).
Tudo o que o Pai tem, tem o Filho.
Tudo o que o Filho tem, tem o Pai.
Quando vejo o Filho, vejo o Pai.
Vemos o Pai semelhante em tudo ao Filho,
Salvo que um gera e o outro é incessantemente gerado. [...]
Como surge do Pai o Filho? Tal e qual como a palavra sai do espírito.
Como Se separa Dele? Tal e qual como da palavra, a voz.
Como toma corpo? Tal e qual como a palavra que se escreve [...].
Como dar nome ao Criador de tudo?
Nomes, acções, expressões,
Tudo surgiu no mundo por ordem de Deus
Porque Ele deu nomes às Suas obras
E a cada realidade a designação devida. [...]
Mas quanto ao Seu próprio nome, jamais O conhecemos,
Somente o nomeamos por «Deus inexprimível», como dizem as Escrituras (cf Gn 32,30).
Então, se Ele é inexprimível, se não tem nome,
Se é invisível, se é misterioso,
Se é inacessível, único acima de toda a palavra,
Acima de todo o pensamento não apenas dos homens,
Mas também do dos anjos,
«Fez das trevas o Seu véu» (Sl 17,12).
Tudo o mais aqui na Terra pertence às trevas
Mas só Ele, como a luz, está fora das trevas.
A luz inacessível da Tua essência, Salvador,
E iluminaste esta alma mergulhada nas trevas. [...]
Alumiados pela luz do Espírito,
Os homens olham o Filho, vêem o Pai
E adoram a Trindade das Pessoas, o Deus único. [...]
Porque o Senhor [Cristo] é o Espírito (2Cor 3,17),
Espírito é também Deus, o Pai do Senhor,
Verdadeiramente um só Espírito, pois Ele é indiviso.
Aquele que O possui, possui em verdade aos três,
Mas distintamente a cada um. [...]
Pois o Pai existe, e como poderá ser Filho?
Pois Ele é ingerado por essência.
Há o Filho, e como Se tornará Espírito?
O Espírito é Espírito – e como aparecerá Pai?
O Pai é Pai, porque gera incessantemente. [...]
O Filho é Filho porque incessantemente é gerado
E foi gerado antes de todos os tempos.
Surgiu sem ser cortado da Sua raiz.
Mas está simultaneamente à parte sem estar separado
E inteiro e uno com o Pai Vivo
E Ele próprio é Vida e a todos dá a Vida (Jo 14,6; 10,28).
Tudo o que o Pai tem, tem o Filho.
Tudo o que o Filho tem, tem o Pai.
Quando vejo o Filho, vejo o Pai.
Vemos o Pai semelhante em tudo ao Filho,
Salvo que um gera e o outro é incessantemente gerado. [...]
Como surge do Pai o Filho? Tal e qual como a palavra sai do espírito.
Como Se separa Dele? Tal e qual como da palavra, a voz.
Como toma corpo? Tal e qual como a palavra que se escreve [...].
Como dar nome ao Criador de tudo?
Nomes, acções, expressões,
Tudo surgiu no mundo por ordem de Deus
Porque Ele deu nomes às Suas obras
E a cada realidade a designação devida. [...]
Mas quanto ao Seu próprio nome, jamais O conhecemos,
Somente o nomeamos por «Deus inexprimível», como dizem as Escrituras (cf Gn 32,30).
Então, se Ele é inexprimível, se não tem nome,
Se é invisível, se é misterioso,
Se é inacessível, único acima de toda a palavra,
Acima de todo o pensamento não apenas dos homens,
Mas também do dos anjos,
«Fez das trevas o Seu véu» (Sl 17,12).
Tudo o mais aqui na Terra pertence às trevas
Mas só Ele, como a luz, está fora das trevas.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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