Ele ia cheio de convicção. Tinha uma tarefa a cumprir (que era perseguir os cristãos) e partiu, determinado.
Só que, afinal, um encontro inesperado trocou-lhe as voltas. E aqui jogou-se a grandiosidade de Paulo. É que, apesar da sua autoridade, Paulo não ficou preso às suas ideias, não sobrepôs o seu orgulho… Teve mais amor à verdade do que a ideia que tinha dela. Deixou-se provocar pelas circunstâncias do real e reconheceu nelas a presença de Cristo. Então, passou de perseguidor a apóstolo!
No caso de Paulo, o encontro com Cristo foi mais ou menos violento. Mas não foi um encontro exclusivo. Cristo continua a deixar-se encontrar nas circunstâncias da vida. A modalidade que escolhe para cada um é que pode variar. Desde que – à semelhança de Paulo – nos deixemos interpelar e transformar por dentro…
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Aura Miguel
(Fonte: site RR em 23.01.2009)
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