Constituição sobre a Igreja no mundo actual, «Gaudium et Spes», § 38
O Verbo de Deus, pelo qual todas as coisas foram feitas, fazendo-Se homem e vivendo na terra dos homens, entrou como homem perfeito na história do mundo, assumindo-a e recapitulando-a. Ele revela-nos que «Deus é amor» (1Jo 4,8) e ensina-nos ao mesmo tempo que a lei fundamental da perfeição humana e, portanto, da transformação do mundo, é o novo mandamento do amor. […] Suportando a morte por todos nós, pecadores, ensina-nos com o seu exemplo que também devemos levar a cruz que a carne e o mundo fazem pesar sobre os ombros daqueles que buscam a paz e a justiça.
Constituído Senhor pela sua ressurreição, Cristo, a Quem foi dado todo o poder no céu e na terra (At 2,36;Mt 28,18), actua já pela força do Espírito Santo no coração dos homens; não suscita neles apenas o desejo da vida futura mas, por isso mesmo, anima, purifica e fortalece também aquelas generosas aspirações que levam a humanidade a tentar tornar a vida mais humana e a submeter para esse fim toda a Terra. Sem dúvida que os dons do Espírito são diversos: enquanto chama alguns a darem claro testemunho do desejo da pátria celeste e a conservarem-no vivo no seio da família humana, chama outros a dedicarem-se ao serviço terreno dos homens, preparando com esta sua actividade como que a matéria do Reino dos Céus. Liberta porém a todos, para que, deixando o amor próprio e empregando em favor da vida humana todas as energias terrenas, se lancem para o futuro, para esse tempo em que a humanidade se tornará oblação agradável a Deus (Rom 15,16).
Constituído Senhor pela sua ressurreição, Cristo, a Quem foi dado todo o poder no céu e na terra (At 2,36;Mt 28,18), actua já pela força do Espírito Santo no coração dos homens; não suscita neles apenas o desejo da vida futura mas, por isso mesmo, anima, purifica e fortalece também aquelas generosas aspirações que levam a humanidade a tentar tornar a vida mais humana e a submeter para esse fim toda a Terra. Sem dúvida que os dons do Espírito são diversos: enquanto chama alguns a darem claro testemunho do desejo da pátria celeste e a conservarem-no vivo no seio da família humana, chama outros a dedicarem-se ao serviço terreno dos homens, preparando com esta sua actividade como que a matéria do Reino dos Céus. Liberta porém a todos, para que, deixando o amor próprio e empregando em favor da vida humana todas as energias terrenas, se lancem para o futuro, para esse tempo em que a humanidade se tornará oblação agradável a Deus (Rom 15,16).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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