O Papa afirmou hoje no Vaticano que a violência “em nome de Deus” é uma “blasfémia”, apelando a uma cultura de diálogo e de paz.
“Nós podemos matar em nome de Deus. E isso é, pura e simplesmente, uma blasfémia”, declarou, na homilia da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.
A celebração contou com a presença do patriarca de Antioquia dos Maronitas (Líbano), cardeal Béchara Boutros Raï.
Francisco disse que “fazer o bem” deve ser o princípio que une toda a humanidade: “O Senhor criou-nos à sua imagem e semelhança. Ele faz o bem e todos nós temos no coração este mandamento: fazer o bem e não fazer o mal. Todos.”
Segundo o Papa, o bem não é “exclusividade dos católicos”, porque não se trata de uma questão de fé, mas de uma obrigação, “um cartão de identidade que o Pai deu a todos”.
“Todos nós devemos fazer o bem. E este mandamento, acredito que é uma bela estrada rumo à paz. Se nós fizermos o bem aos poucos, lentamente, vamos encontrar-nos lá, fazendo o bem. E assim criaremos a cultura do encontro”, precisou.
Francisco aludiu ainda à festa litúrgica de Santa Rita, “padroeira das causas impossíveis”.
“Peçamos-lhe esta graça, que todos façam o bem e nos encontremos neste trabalho, que é um trabalho de criação, que se parece com a criação do Pai”, concluiu.
RV/OC - Agência Ecclesia
Vídeo da ocasião em italiano
Sem comentários:
Enviar um comentário