Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Pausa por motivos de força maior...

Com a graça de Deus e as vossas orações estaremos brevemente de volta.

Se for essa a vontade do Senhor procuraremos estar presentes no 'Twitter' de JPR, vide s.f.f. faixa lateral direita do blogue.

Obrigado por serem seguidores do 'Spe Deus'.

Até logo!

JPR

Amar a Cristo...

Senhor, Tu que tudo sabes, sabes quão preocupado ando com a minha saúde, perdoa-me a pouca visão sobrenatural e mesmo a aparente falta de confiança em Ti, mas imploro-Te que me ajudes a aceitar hoje e sempre a Tua vontade.

Perdoa-me por favor por me permitir a tamanho desplante de Te escrever estas linhas, mas na Tua infinita sabedoria, sabes que o faço por amor a Ti, pois nada mais ambiciono do que Te louvar e amar acima de todas as coisas, carregando a minha cruz que é de papel se comparada com o peso de toda a humanidade daquela que levaste até ao Calvário.

Obrigado, Meu Deus e Meu Senhor por estares sempre disponível para me escutares!

JPR

21 junho - Culturas juvenis emergentes


Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome - Contamos uma vez mais consigo para alimentar quem mais precisa

Banco Alimentar Contra a Fome
Campanha Online
de 17 de Maio a 9 de Junho de 2013

Com um simples clique, volte a ajudar o Banco Alimentar a alimentar quem mais precisa.


Ou, ajude-nos a divulgar esta Campanha: se tem pessoas da sua família, amigos, conhecidos, relações… em Portugal ou no estrangeiro, mobilize-os para a Campanha Online do Banco Alimentar.

E está a alimentar quem mais precisa. A solidariedade não tem fronteiras.

Muito obrigado por alimentar esta ideia. 

Papa Francisco abdica de ser protegido por um chapéu de chuva e fica molhado no início da Audiência (vídeo só imagem)

O triunfalismo paralisa a Igreja

Como todas as manhãs, o Papa celebrou a Missa na capela da sua residência, na Casa Santa Marta.

Na homilia, o Pontífice inspirou-se no Evangelho do dia (Mc 10, 32-45) para alertar para a tentação do triunfalismo dentro da Igreja, a partir da narração de Jesus, que anuncia aos discípulos sua paixão, morte e ressurreição a caminho de Jerusalém.

Os discípulos tinham em mente outros projetos, e pensam em parar na metade do caminho; discutiam entre si sobre como salvar às pressas a Igreja. Esta é a tentação do triunfalismo prescindindo da Cruz, um triunfo mundano, advertiu Francisco:

“O triunfalismo paralisa a Igreja, assim como o triunfalismo nos cristãos os paralisa. É uma Igreja triunfalista, é uma Igreja que fica na metade do caminho, uma Igreja que é feliz assim, bem arrumada – bem arrumada! – com todos os organismos, tudo em ordem, tudo bonito, eh? Eficiente. Mas uma Igreja que renega os mártires, porque não sabe que os mártires são necessários à Igreja para o caminho da Cruz. Uma Igreja que pensa somente nos triunfos, nos sucessos, que não conhece esta regra de Jesus: a regra do triunfo por meio da falência, da falência humana, da falência da Cruz. E esta é uma tentação que todos nós temos.”

O Papa então concluiu: “Peçamos ao Senhor a graça de não ser uma Igreja que para na metade do caminho, uma Igreja triunfalista, dos grandes sucessos, mas de ser uma Igreja humildade que caminha com decisão, como Jesus. Avante, avante, avante. Coração aberto à vontade do Pai, como Jesus. Peçamos esta graça”.

Rádio Vaticano com adaptação de JPR

Vídeo da ocasião em italiano

"..é a Igreja que nos leva a Cristo"

O Papa Francisco foi acolhido esta manhã por mais de 90 mil peregrinos na Praça de São Pedro para a audiência geral desta quarta-feira:

"Queridos irmãos e irmãs,

Na quarta-feira passada sublinhei a ligação profunda entre o Espírito Santo e a Igreja. Hoje gostaria de iniciar algumas catequeses sobre o mistério da igreja, mistério que todos nós vivemos e do qual somos parte. Gostaria de o fazer com expressões bem presentes dos textos do Concílio Ecuménico Vaticano II.
Hoje a primeira: a Igreja como família de Deus."

Com estas palavras iniciou o Santo Padre a sua catequese de hoje, anunciando a intenção de falar sobre a Igreja a partir de hoje. E começou, desde logo, com uma parábola que tem citado nos últimos tempos:

"Nestes meses, mais do que uma vez tenho feito referência à parábola do filho pródigo, ou melhor do Pai Misericordioso. O filho menor deixa a casa do pai, gasta tudo e decide voltar porque percebe que errou, mas acha que não é digno de ser recebido como filho e pede para ser servo. O pai vai ao seu encontro, abraça-o e restitui-lhe a dignidade de filho e faz uma festa. Esta parábola, como outras no Evangelho, indica bem o desenho de Deus sobre a humanidade."

Este é o projecto de Deus, o de fazer uma única família dos seus filhos. Assim, a Igreja tem a sua raiz no desejo de Deus chamar todos os homens à comunhão consigo, no desígnio de fazer da humanidade a única família dos seus filhos. Na plenitude dos tempos, Deus mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para nos comunicar a vida divina.

"Quando lemos os Evangelhos, vemos que Jesus reúne à sua volta uma comunidade que acolhe a sua palavra, partilha o seu caminho, esta transforma-se na sua família e com esta comunidade Ele prepara e constrói a sua Igreja. De onde nasce então a Igreja? Nasce do gesto supremo de Jesus na Cruz do lado aberto de Cristo de onde jorraram sangue e água, símbolos dos Sacramentos da Eucaristia e do Batismo."

E foi assim da Cruz e do Amor de Deus que a Igreja nasceu e foi no dia de Pentecostes, recebendo o dom do Espírito Santo, que Ela se manifestou ao mundo, anunciando o Evangelho e difundindo o amor de Deus. Portanto, não tem sentido dizer que se aceita Cristo e não a Igreja, pois é somente por meio da Igreja que podemos entrar em comunhão com Cristo e com Deus.

"Ainda se ouve pessoas que dizem: Cristo sim, Igreja não. Jesus sim , padres não. Mas é precisamente a Igreja que nos faz conhecer Jesus e que nos leva a Deus."

E no final o santo Padre deixou algumas questões para reflexão dos fieis:

"Perguntemo-nos hoje: Quanto é que eu amo a Igreja? Rezo por Ela? Sinto-me parte da família da Igreja? O que é que eu faço para que seja uma comunidade em que cada um se sinta acolhido e compreendido, sinta a misericórdia e o amor de Deus que renova a vida?"

No final da audiência o Papa Francisco saudou os milhares de fieis presentes. Ouçamos a saudação aos peregrinos de língua portuguesa:

"Queridos peregrinos lusófonos do Estoril e de Lisboa, em Portugal, bem como do Brasil: sejam bem-vindos! Saúdo-vos como membros desta família que é a Igreja, pedindo-vos que renoveis o vosso compromisso para que as vossas comunidades sejam lugares sempre mais acolhedores, onde se faz experiência da misericórdia e do amor de Deus. Que o Senhor vos abençoe a todos!"

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em espanhol

COMO A PALAVRA DE DEUS É ACTUAL!

Logo que foram postos em liberdade, foram ter com os seus e contaram-lhes tudo quanto os sumos sacerdotes e os anciãos lhes tinham dito. Depois de tudo terem ouvido, ergueram a voz a Deus, numa só alma, e disseram:
«Senhor, Tu é que fizeste o Céu, a Terra, o mar e tudo o que neles se encontra. Tu disseste pelo Espírito Santo e pela boca do nosso pai David, teu servo:
'Porque bramiram as nações
e os povos formaram vãos projectos?
Levantaram-se os reis da Terra
e os chefes coligaram-se
contra o Senhor e contra o seu Ungido.'
Sim, realmente, Herodes e Pôncio Pilatos coligaram-se nesta cidade com as nações e os povos de Israel, contra o teu Santo Servo Jesus, a quem ungiste, para levarem a cabo tudo quanto determinaste antecipadamente, pelo teu poder e sabedoria. Agora, Senhor, tem em conta as suas ameaças e concede aos teus servos poderem anunciar a tua palavra com todo o desassombro, estendendo a tua mão para se operarem curas, milagres e prodígios, em nome do teu Santo Servo Jesus.»
Tinham acabado de orar, quando o lugar em que se encontravam reunidos estremeceu, e todos ficaram cheios do Espírito Santo, começando a anunciar a palavra de Deus com desassombro. Act 4, 23-31

Como a Palavra de Deus é actual!
Lemos e percebemos os tempos em que vivemos!

Com efeito por todo o mundo há cristãos verdadeiramente presos, privados de liberdade física, mas há muitos mais, presos também, uns privados verdadeiramente da liberdade de falar, por governos de nações que os proíbem, e outros ainda, tantos, que se privam de falar e testemunhar pelos seus próprios medos, ou porque os seus anseios e protagonismos os levam a querer estar bem com “Deus e o diabo”.

Será que não é verdade que as nações e os governantes se coligaram para destruir tudo que é mais precioso à vida?
Será que as iníquas leis, propostas por governantes das nações, como as leis do aborto, do divórcio “no momento”, dos casamentos homossexuais, da adopção de crianças por “casais” que o não são, etc., etc., não são os «vãos projectos» dos «chefes que se coligaram contra o Senhor e contra o seu Ungido»?

Não disse Jesus: «Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.» Mt 25, 40

E esses «pequeninos» não são aqueles que foram impedidos de nascer, que foram confrontados com um divórcio que não queriam, que não foram ouvidos nem achados sobre aqueles que os querem adoptar, suportados num suposto direito de adopção e não no direito real da criança?

E nós, quantos de nós, (eu incluído), nos calamos, mesmo em Igreja, e nos deixamos “prender” neste “politicamente correcto”, neste voltar as costas ao Senhor da Vida, que deu a vida por nós?

Ah, Senhor, enche-nos de fé, de coragem, faz-nos rezar, sentir e viver verdadeiramente a oração que na tua Palavra nos ensinas:
«Agora, Senhor, tem em conta as suas ameaças e concede aos teus servos poderem anunciar a tua palavra com todo o desassombro, estendendo a tua mão para se operarem curas, milagres e prodígios, em nome do teu Santo Servo Jesus.» Act 4, 29-30

Sim, Espírito Santo, vem e estremece-nos, converte-nos, fortalece-nos, desassombra-nos, para que anunciemos a Palavra de Deus, a vivamos e a testemunhemos, sempre e em toda a parte!

Monte Real, 28 de Maio de 2013

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2013/05/como-palavra-de-deus-e-actual.html

Aprofundar a nossa experiência com Deus

«Não seremos capazes de oferecer respostas adequadas, se não acolhermos de novo o dom da Graça. Não saberemos conquistar os homens para o Evangelho, sem voltarmos - nós próprios, antes de mais – a uma profunda experiência de Deus»

(Bento XVI à Conf. Episcopal Italiana em 24.05.2012)

Deixar tudo para O seguir

Tomás de Celano (c. 1190-v. 1260), biógrafo de São Francisco e de Santa Clara 
Vida de Santa Clara, §§ 25-28

Havia já quarenta anos que Clara, segundo a comparação utilizada por São Paulo (1Cor 9, 24), corria no estádio da grande pobreza. Ela aproximava-se da meta da sua vocação celeste e da recompensa prometida ao vencedor. [...] A Divina Providência apressava-Se a cumprir o que havia previsto para Clara: Cristo quer introduzir a pobrezinha no Seu palácio real no termo da sua peregrinação. Quanto a ela, aspirava com todo o arrebatamento do seu desejo [...] contemplar, reinando no alto em toda a Sua glória, o Cristo que imitara na Terra na sua pobreza. [...]


Todas as suas filhas estavam reunidas em torno do leito da mãe. [...] Dirigindo-se então a si mesma, Clara disse à sua alma: «Parte com toda a segurança, pois tens um bom guia para o caminho. Parte, pois Aquele que te criou também te santificou; Ele sempre te protegeu e amou com um amor terno, como uma mãe ama o seu filho. Abençoado sejas, Senhor, Tu que me criaste!» Uma irmã perguntou-lhe a quem se dirigia ela. Clara respondeu: «À minha alma abençoada». O seu guia para o caminho não estava longe. Com efeito, voltando-se para uma das suas filhas, perguntou-lhe: «Estás a ver o Rei de glória que eu entrevejo?» [...]

Bendita seja a sua saída deste vale de misérias, uma saída que foi para ela a entrada na vida bem-aventurada! Em recompensa dos seus jejuns neste mundo, conhece agora a alegria que reina à mesa dos santos; em troca dos andrajos e das cinzas, entrou na posse da beatitude do Reino dos Céus onde está vestida com as vestes da glória eterna.

«O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilia contra o anomeanismo

Ao cobiçar os primeiros lugares, os mais altos cargos e as honras mais elevadas, os dois irmãos, Tiago e João, queriam, na minha opinião, ter autoridade sobre os outros. É por isso que Jesus Se opõe à sua pretensão deles, e põe a nu os seus pensamentos secretos dizendo-lhes: «Quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos.» Por outras palavras: «Se ambicionais o primeiro lugar e as maiores honras, procurai o último lugar, aplicai-vos a tornar-vos os mais simples, os mais humildes e os mais pequenos de todos. Colocai-vos atrás dos outros. Tal é a virtude que vos trará a honra a que aspirais. Tendes junto a vós um exemplo notável: «Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por todos» (Mc 10,45). Eis como obtereis glória e celebridade. Olhai para Mim: Eu não procuro honras nem glória e, no entanto, o bem que faço é infinito.»

Bem sabemos que, antes da Incarnação de Cristo e da Sua vinda a este mundo, tudo estava perdido e corrompido; mas, depois de Ele Se ter humilhado, tudo restabeleceu. Aboliu a maldição, destruiu a morte, abriu o paraíso, acabou com o pecado, escancarou as portas do céu para levar para lá as primícias da nossa humanidade. Propagou a fé em todo o mundo. Expulsou o erro e restabeleceu a verdade. Fez subir a um trono real as primícias da nossa natureza. Cristo é o autor de bens infinitamente numerosos, que nem a minha palavra nem nenhuma palavra humana poderiam descrever. Antes da Sua vinda a este mundo só os anjos O conheciam; mas, depois de Ele Se ter humilhado, toda a raça humana O reconheceu.

O Evangelho do dia 29 de maio de 2013

Iam em viagem para subir a Jerusalém; Jesus ia diante deles. E iam perturbados e seguiam-n'O com medo. Tomando novamente à parte os doze, começou a dizer-lhes o que tinha de Lhe acontecer: «Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; eles O condenarão à morte e O entregarão aos gentios; e O escarnecerão, Lhe cuspirão, O açoitarão, e Lhe tirarão a vida. Mas ao terceiro dia ressuscitará». Então aproximaram-se d'Ele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: «Mestre, queremos que nos concedas o que Te vamos pedir». Ele disse-lhes: «Que quereis que vos conceda?». Eles responderam: «Concede-nos que, na Tua glória, um de nós se sente à Tua direita e outro à Tua esquerda». Mas Jesus disse-lhes: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber, ou ser baptizados no baptismo com que Eu vou ser baptizado?». Eles disseram-Lhe: «Podemos». Jesus disse-lhes: «Efectivamente haveis de beber o cálice que Eu vou beber e haveis de ser baptizados com o baptismo com que Eu vou ser baptizado; mas, quanto a estardes sentados à Minha direita ou à Minha esquerda, não pertence a Mim concedê-lo, mas é para aqueles para quem está preparado». Ouvindo isto, os dez começaram a indignar-se com Tiago e João. Mas Jesus, chamando-os, disse-lhes: «Vós sabeis que aqueles que são reconhecidos como chefes das nações as dominam e que os seus príncipes têm poder sobre elas. Porém, entre vós não deve ser assim, mas o que quiser ser o maior, será o vosso servo, e o que entre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para redenção de todos».


Mc 10, 32-45

terça-feira, 28 de maio de 2013

2 DE JUNHO ÀS 17:00 HORAS DE ROMA - ADORAÇÃO REALIZADA SIMULTANEAMENTE EM TODO O MUNDO


http://www.annusfidei.va/content/novaevangelizatio/pt/eventi/AdorazioneNelMondo.html

Amar a Cristo...

Diariamente somos confrontados com notícias de todo género de violência, da doméstica à guerra, amado Jesus, concedeste-nos a liberdade de opção entre Ti e a maldade, infelizmente muitos optam pelos caminhos das trevas não chegando sequer a saborear a beleza do Teu amor. Rogamos-Te nos ajudes a iluminados pelo Teu Espírito, fazê-Lo chegar àqueles que são agentes activos do demónio para que se arrependam e optem pelo amor ao próximo.

Deixaste-nos e deste-nos a Tua Paz, ajuda-nos a difundi-la para maior glória Tua!

JPR

30 maio 18h30 - Biógrafa do Papa Francisco entrevistada por Graça Franco e Octávio Carmo


Não se segue Jesus para fazer carreira, o seu caminho é o da cruz

Na manhã deste dia 28 de Maio o Papa Francisco celebrou, como habitualmente a Eucaristia na Capela da casa de Santa Marta.

A Eucaristia desta manhã foi concelebrada por D. Rino Fisichella e pelo Mons. José Octávio Ruiz Arenas, respectivamente Presidente e Secretário do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização. Estiveram também presentes um grupo de sacerdotes e trabalhadores da Central Termoeléctrica e da Oficina de Carpintaria do Governatorato Vaticano. O Papa Francisco na sua meditação desenvolveu as palavras de Jesus quando revela que os discípulos sofreriam perseguições. Eis porque Cristo sofreu o Suplício da Cruz – foi para mostrar-nos o caminho. Isto porque, diz o Papa Francisco, “quando um cristão não tem dificuldades na vida, qualquer coisa não está bem”…

“Seguir Jesus sim, mas até um certo ponto; seguir Jesus como uma forma cultural: sou cristão, tenho esta cultura...mas sem a exigência da verdadeira sequela de Jesus, a exigência de ir pelo seu caminho.”“E a história da Igreja está cheia disto, a começar por alguns imperadores e governantes e tantos outros, não? E também alguns – não quero dizer muitos mas alguns – padres e bispos, não? Alguns dizem que são tantos aqueles que pensam que seguir Jesus e fazer carreira…”

O Papa Francisco referiu que ficou na história e na língua a expressão de fazer carreira eclesiástica, que o Santo Padre considera completamente errada e fora do espírito cristão, pois falta-lhe a Cruz como sinal de entregas por amor. A este respeito o Papa deu o exemplo da Madre Teresa de Calcutá que passava horas em adoração eucarística por amor a Jesus Cristo e aos irmãos:

“A sequela de Jesus é precisamente isto: ir com Ele por amor, segui-lo: o mesmo caminho a mesma estrada. E o mundo será aquele que não nos tolerará e nos fará sofrer, como fez sofrer Jesus. peçamos esta graça: seguir Jesus na caminho que Ele nos fez ver e que Ele nos ensinou. Isto é lindo porque Ele nunca nos deixa sós. Nunca! Está sempre connosco. Assim seja!”

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Foi declarada morta, deu à luz e acordou minutos depois

Erica Nigrelli, uma jovem professora norte-americana, desmaiou numa sala de aula às 36 semanas de gravidez, e seu coração deixou de bater. Um rápido atendimento médico conseguiu que seu bebé nascesse embora ela estivesse clinicamente morta… até que minutos depois do parto voltou à vida.

O caso ocorreu em Missouri City, Texas, onde Erica trabalha na escola secundária Elkins. Conforme informa a rede Fox News, que esta semana difundiu a história, tudo ocorreu faz três meses quando a mulher de 32 anos estava com um colega de trabalho numa sala de aula e perdeu o conhecimento.

"Aparentemente terei dito ‘sinto-me muito frágil’ e abaixei a minha cabeça e essencialmente desmaiei", recordou Nigrelli. O seu marido, que também é professor no Elkins disse que se dirigiu à sala, abriu a porta "e Erica estava deitada no chão".

Os colegas de trabalho da Erica a socorreram com ressuscitação cardio-pulmonar e um desfibrilador, conseguiram que ela resistisse até a chegada dos paramédicos que a levaram a toda pressa ao hospital.

A cesareana de emergência foi praticamente post-mortem, pois o coração de Erica não estava batendo.

Depois de voltar para a vida, os médicos detectaram que Erica tinha um defeito cardíaco, por isso apesar de ter somente 32 anos lhe implantaram um pacemaker.

A sua filha, Elayna, agora com três meses, pesa 4 quilogramas e em pouco tempo deixaria as ajudas respiratórias devido às sequelas de ter nascido nestas extremas circunstâncias.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

“A fé é o acto fundamental da existência cristã”


«Nem todas as religiões são "fé". O budismo, por exemplo, na sua forma clássica, não visa este acto de autotranscendência, de encontro com o Totalmente Outro, Deus que me fala e me convida ao amor. Característico para o budismo é, pelo contrário, um acto de radical interiorização, não sair de si (ex-ire) mas descer até ao interior, o que deve conduzir à libertação do jugo da individualidade, do peso de ser pessoa, ao retorno à identidade comum a todo o ser. E isto, em confronto com a nossa experiência existencial, pode ser definido como não-ser, como nada, se quisermos exprimir toda a sua alteridade.»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

«É São Paulo quem to diz, alma de apóstolo: "Justus ex fide vivit" - O justo vive da fé.- Que fazes tu, que deixas apagar esse fogo?»

(Caminho 578 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

«Ensinar alguém, para o trazer à fé, [...] é dever de todo o pregador e, mesmo, de todo o crente»

(Summa theologiae, 3 q. 71, a. 4, ad 3 – S. Tomás de Aquino)

Elemento fundamental, tão ou mais importante que o pão para a boca, “O homem não vive só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4, 4).

Quando rezamos o Pai Nosso e dizemos "o pão nosso de cada dia nos dai hoje", incluamos como parte desse pão, a fé que já temos dentro de nós, para que a sentíamos aumentada a cada dia que passa, diria mesmo, a cada micro segundo da nossa vida.

JPR

«Cem vezes mais agora»

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja 
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos nº 37, 2-5


«Semeai a justiça, diz o Senhor, e recolhei a esperança da vida.» Mas não te remete para o último dia, em que tudo vos será dado realmente e já não através da esperança; Ele fala do presente. Na verdade a nossa alegria será grande, infinita, quando começar a verdadeira vida. Mas desde já a esperança duma tão grande alegria não pode acontecer sem alegria: «Sedes alegres na esperança», diz o apóstolo Paulo (Rm 12,12). E David não diz que estará na alegria mas que já a experimentou no dia em que esperou entrar na casa do Senhor (cf Sl 122,1). Ainda não possuía a vida, mas já tinha colhido a esperança da vida: experimentou a verdade da Escritura que diz que, não apenas a recompensa, mas a «expectativa dos justos dá alegria» (Pr 10,28). Esta alegria acontece na alma daquele que semeou a justiça pela convicção que tem de que os seus pecados foram perdoados. [...]
  
Quem quer que, de entre vós, após o início amargo da conversão, tem a felicidade de se sentir aliviado pela esperança dos bens que espera [...], já recolheu, desde esse momento, o fruto das suas lágrimas. Esse viu Deus e ouvi-O dizer: «Dai-lhe do fruto das suas mãos» (Pr 31,31). Como é que aquele que «saboreou e viu como o Senhor é bom» (cf Sl 34,9) pode deixar de ver a Deus? O Senhor Jesus é suave e amável para àquele que recebe dele, não apenas a remissão dos pecados, mas também o dom da santidade e, ainda melhor, a promessa da vida eterna. Feliz daquele que fez tão bela colheita. [...] O profeta diz em verdade: «Aqueles que semeiam em lágrimas, recolherão com alegria» (Sl 126,5). [...] Nenhum lucro nem honraria terrestre nos parecerá acima da nossa esperança e dessa alegria de esperar, já desde agora profundamente enraizada nos nossos corações: «Ora a esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rm 5,5).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Receberá cem vezes mais agora»

São Francisco de Sales (1567-1622), bispo de Genebra e doutor da Igreja
Introdução à vida devota, terceira parte, cap. 15

As coisas que possuímos não são nossas. Deus deu-no-las para que as cultivemos e quer que as tornemos frutuosas e úteis. [...] Prescindi sempre, portanto, de uma parte dos vossos meios e dai-a aos pobres de bom coração. [...] É verdade que Deus vo-lo devolverá, não só no outro mundo, mas também já neste, porque não há coisa que mais nos faça prosperar do que a esmola; mas, enquanto esperais que Deus vo-lo torne, estareis já mais pobres daquilo que destes, e como é santo e rico o empobrecimento que advém de se ter dado esmola!

Amai os pobres e a pobreza, porque por este amor tornar-vos-eis verdadeiramente pobres, tal como está dito nas Escrituras: tornamo-nos naquilo que amamos (cf. Os 9,10). O amor torna os amantes iguais: «Quem é fraco, sem que eu o seja também?», diz São Paulo (2 Co 11,29). Poderia ter dito: «Quem é pobre, sem que eu o seja também?», porque o amor tornava-o igual a quem amava. Portanto, se amais os pobres, sereis verdadeiramente participantes da sua pobreza, e pobres como eles. Assim, se amais os pobres, ide com frequência para o meio deles: tende prazer em os receber em vossas casas e em visitá-los; conversai voluntariamente com eles, ficai felizes por eles se aproximarem de vós na igreja, na rua ou em qualquer outro local. Sede pobres de língua para com eles, falando-lhes como amigo, mas sede ricos de mãos, largamente lhes dando dos vossos bens, pois vós os tendes em muito maior abundância.

Quereis fazer mais, ainda? Tornai-vos servos dos pobres; ide servi-los [...] com as vossas próprias mãos [...] e a expensas vossas. Maior triunfo há neste serviço do que o que há na realeza.

O Evangelho do dia 28 de maio de 2013

Pedro começou a dizer-Lhe: «Eis que deixámos tudo e Te seguimos». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Ninguém há que tenha deixado a casa, os irmãos, as irmãs, o pai, a mãe, os filhos, ou as terras, por causa de Mim e do Evangelho, que não receba o cêntuplo, mesmo nesta vida, em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e terras, juntamente com as perseguições, e no tempo futuro a vida eterna. Porém, muitos dos primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros». 

Mc 10, 28-31

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Amar a Cristo...

Faz-nos pescadores de homens Mestre, ajuda-nos a que cheios do Teu Espírito consigamos fazer um apostolado de exemplo, para que mesmo nas coisas mais simples se note que somos Teus discípulos, ainda que quando aparentemente devotados à indiferença deixemos rastilho. Que os outros ao saberem da nossa condição de cristãos se interroguem, mesmo que muito mais tarde, e associem o nosso comportamento à nossa Fé, tendo sempre presente que o fazemos por e para Ti e jamais para nossa vaidade pessoal.

Faz-nos sempre humildes servos Teus, amado Jesus Cristo!

JPR

28 maio 18h30 Lançamento "S. Francisco de Assis" de Chesterton


DN - Professora universitária, após esoterismo e ocultismo, recorre a exorcista (agradecimento 'É o Carteiro!')


Cultura do bem-estar e fascínio pelo provisório afastam-nos de Jesus

Para seguir Jesus, devemos nos despir da cultura do bem-estar e do fascínio provisório: foi o que disse esta manhã o Papa Francisco, na Missa na Casa Santa Marta.

Na homilia, o Papa comentou o Evangelho do dia, em que Jesus pede a um jovem que dê suas riquezas aos pobres e que O siga. “As riquezas são um empecilho, pois não facilitam o caminho rumo ao Reino de Deus”, disse Francisco.

O Pontífice se referiu a duas “riquezas culturais”: antes de tudo, a “cultura do bem-estar, que nos deixa pouco corajosos, preguiçosos e também egoístas. O bem-estar é uma “anestesia”:

"Não, não, mais de um filho não, porque não podemos fazer férias, não podemos comprar a casa... Podemos seguir o Senhor, mas até certo ponto. Isso faz o bem-estar: nos despe daquela coragem forte que nos aproxima de Jesus. Esta é a primeira riqueza da nossa cultura de hoje, a cultura do bem-estar.”

A segunda riqueza é o fascínio do provisório. “Nós estamos apaixonados pelo provisório”, disse o Papa. Não gostamos das propostas definitivas que Jesus nos faz e temos medo do tempo de Deus:
“Ele é o Senhor do tempo, nós somos os senhores do momento. Uma vez, conheci uma pessoa que queria se tornar padre, mas só por dez anos, não mais.” Além disso, muitos casais se casam pensando que o amor pode acabar e, com ele, a união.

“Essas duas riquezas são as que, neste momento, nos impedem de prosseguir. Eu penso em muitos, muitos homens e mulheres que deixaram a própria terra para serem missionários por toda a vida: isso é definitivo! Assim como muitos homens e mulheres que deixaram a própria casa para um matrimónio por toda a vida: isso é seguir Jesus de perto! É o definitivo”, afirmou o Pontífice, que concluiu:

“Peçamos ao Senhor que nos dê a coragem de prosseguir, despindo-nos desta cultura do bem-estar, com a esperança no tempo definitivo.”


(Fonte: 'news.va.')

Vídeo da ocasião em italiano

Le Figaro "Roma demite padre maçom" (agradecimento 'É o Carteiro!')

Roma demite padre católico maçom

Par Jean-Marie Guénois - Publié le 24/05/2013 à 20:02

O pároco de Megève (França), Pascal Vesin, foi demitido das suas funções
pastorais pela Santa Sé em razão da sua pertença maçónica.
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O facto é raro. Roma suspende um padre católico francês, Pascal Vesin, de 43 anos, pároco de Megève (Haute-Savoie), pela sua "pertença activa" a uma loja maçónica do Grande Oriente de França. O anúncio foi feitsexta-feira através de um comunicado da diocese de Annecy, cujo bispo é D. Yves Boivineau.

O caso remonta a uma carta anónima que denunciou esta situação, recebida em 2010 pelo bispo e pela Nunciatura Apostólica de Paris. Interrogado, o padre em questão inicialmente negou totalmente, mas, confrontado em 2011, foi-lhe expressamente pedido que deixasse o seu envolvimento maçónico. Acabou por rejeitar esse pedido, depois de um longo diálogo com o seu bispo.

Este sacerdote, ordenado em 1996 e membro do Grande Oriente desde 2001, declarou ao Figaro: "Eu não escolhi a Maçonaria contra a Igreja. Este gesto não é, portanto, um combate maçonaria versus Igreja Católica. É, sim, a expressão da minha liberdade absoluta de consciência dentro da instituição católica. "
Para ele, "o tempo do confronto passou." "Sereno", ele desejava poder viver uma "dupla filiação", e acrescenta que ele propôs ao bispo retirar-se para formar um grupo de trabalho e reflexão em vista de um "melhor diálogo" entre a Igreja Católica e a Maçonaria.
Mas, em Roma, a Congregação para a Doutrina da Fé, responsável por esta área, não pensou da mesma maneira. Este organismo do Vaticano comunicou ao bispo , no passado 7 de março - pouco antes do Conclave, que elegeu a  13 de março o papa Francisco após o final do pontificado de Bento XVI em 28 de fevereiro - a ordem de demitir das suas funções o padre Pascal Vesin.
É verdade que, se o Código de Direito Canónico de 1983 deixou de fazer referência explícita à Maçonaria ao contrário do que fazia o código de 1917 por ele revogado, uma nota da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro de 1983 imediatamente pôs fim a essa ambiguidade, ao explicitar que "o juízo da Igreja sobre as associações maçônicas permanece inalterado (...) e que a inscrição nelas continua proibida pela Igreja."

O bispo de Annecy esteve inacessível nesta sexta-feira, mas deixou claro no comunicado que ele ainda tinha "esperança de que um caminho fosse possível" e que "com a aprovação de Roma", ele manteve, antes da sanção, "um diálogo com o padre que lhe permitisse alterar as suas posições."

Quanto ao futuro, a diocese diz que "nada está fechado", porque "a pena, considerada medicinal (linguagem eclesiástica para dizer que uma tal sanção - pela qual continua a ser sacerdote, mas sem o direito de exercer o sacerdócio - se destina a fazer reflectir o interessado) pode ser revogada. Cabe ao padre Pascal Vesin manifestar claramente a sua decisão de regressar à Igreja
A misericórdia anda a par com a caridade."

A consternação é grande nesta grande e bela paróquia na montanha.
Um velho paroquiano diz: "Nada nas suas homilias deixava transparecer
fosse o que fosse."

«Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?»

São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo 
Homilia «Os ricos podem salvar-se?»


Ignorar a Deus é morrer; pois a vida reside apenas em conhecê-Lo, viver Nele, amá-Lo e procurar assemelhar-se a Ele. Se quereis a vida eterna, [...] procurai antes de mais conhecê-Lo, ainda que «ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-Lo» (Mt 11,27). Em Deus, conhecei a grandeza do Redentor e a Sua graça inestimável; pois, diz o apóstolo João, «a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo» (1,17). [...] Se a Lei de Moisés pudesse dar-nos a vida eterna, porque teria o nosso Salvador vindo ao mundo e sofrido por nós, desde o nascimento até à morte, percorrendo toda uma vida humana? Porque se teria este jovem, que tão bem cumpria desde a juventude os mandamentos da Lei, lançado aos Seus pés para Lhe pedir a imortalidade?

Este jovem observava a Lei na sua totalidade, e a ela se ligara desde a juventude. [...] Mas percebe bem que, se nada falta à sua virtude, lhe falta contudo a vida. É por isso que vem pedi-la Àquele que pode dar-lha; está seguro de estar em regra com a Lei, mas nem por isso deixa de implorar ao Filho de Deus. [...] As amarras da Lei não o defendem adequadamente das oscilações do navio, pelo que ele deseja abandonar esta navegação perigosa e lançar âncora no porto do Salvador.

Jesus não lhe censura a falta de cumprimento da Lei, mas olha-o com afecto, emocionado com a sua aplicação de bom aluno. Contudo, diz-lhe que é ainda imperfeito [...]: é bom trabalhador da Lei, mas preguiçoso para a vida eterna. A Lei santa é como um pedagogo que orienta para os mandamentos perfeitos de Jesus (Ga 3,24) e para a Sua graça. Jesus é «o cumprimento da lei, para justificar todo aquele que crê Nele» (Rm 10,4).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Que devo fazer para alcançar a vida eterna?»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homília 63 sobre São Mateus; PG 58, 603ss.


Não foi um ardor medíocre que o jovem revelou; estava como que apaixonado. Enquanto outros se aproximavam de Cristo para O pôr à prova ou para Lhe falar das suas doenças, das dos seus pais ou ainda de outras pessoas, ele aproxima-se de Jesus para conversar sobre a vida eterna. O terreno era rico e fértil, mas estava cheio de espinhos prontos para sufocar as sementes (Mt 13,7). Reparai como o jovem estava disposto a obedecer aos mandamentos: «Que devo fazer para alcançar a vida eterna?» [...] Nunca nenhum fariseu manifestou tais sentimentos; pelo contrário estavam furiosos por terem sido reduzidos ao silêncio. O nosso jovem, porém, partiu de olhos baixos de tristeza, sinal inegável de que não tinha vindo com más intenções. Simplesmente, era demasiado fraco; tinha o desejo da Vida, mas deteve-o uma paixão muito difícil de superar. [...]

«'Falta-te apenas uma coisa, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois vem e segue-Me.' [...] Ao ouvir tais palavras, [...] retirou-se pesaroso». O Evangelista mostra qual é a causa desta tristeza: é que «tinha muitos bens». Os que têm pouco e os que vivem mergulhados na abundância não possuem os seus bens da mesma maneira. Nos últimos, a avareza pode ser uma paixão violenta, tirânica; qualquer nova posse acende neles uma chama mais viva, e os que são atingidos por ela ficam mais pobres do que antes. Têm mais desejos e, no entanto, sentem com mais força a sua pretensa indigência. Em todo o caso, reparai como aqui a paixão mostrou a sua força: [...] «Como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.» Cristo não condena as riquezas, mas condena aqueles que as possuem.

O Evangelho do dia 27 de maio de 2013

Tendo saido para Se pôr a caminho, veio um homem a correr e, ajoelhando-se diante d'Ele, perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus disse-lhe: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Tu conheces os mandamentos: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não digas falso testemunho, não cometas fraudes, honra teu pai e tua mãe”». Ele respondeu: «Mestre, todas estas coisas tenho observado desde a minha mocidade». Jesus olhou para ele com afecto, e disse-lhe: «Uma coisa te falta: vende tudo quanto tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-Me». Mas ele, entristecido por estas palavras, retirou-se desgostoso, porque tinha muitos bens. Jesus, olhando em volta, disse aos discípulos: «Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!». Os discípulos ficaram atónitos com estas palavras. Mas, Jesus de novo lhes disse: «Meus filhos, como é difícil entrarem no reino de Deus os que confiam nas riquezas! Mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus». Eles, cada vez mais admirados, diziam uns para os outros: «Então quem pode salvar-se?». Jesus, olhando para eles, disse: «Para os homens isto é impossível, mas não para Deus, porque a Deus tudo é possível». 

Mc 10, 17-27

domingo, 26 de maio de 2013

Eucaristia

Na crise de fé que estamos vivendo, o ponto nevrálgico é, cada vez mais, a recta celebração e a recta compreensão da Eucaristia [...].

Todos nós sabemos qual é a diferença entre uma igreja onde se reza e uma igreja reduzida a um museu. Hoje corremos o risco do que as nossas igrejas se convertam em museus e acabem como os museus: se não fecharem, serão espoliados. Não têm vida. A medida da vitalidade de uma igreja, a medida da sua abertura interior, mostrar-se-á pelo facto de as suas portas poderem permanecer abertas, precisamente por ser uma igreja onde se reza continuamente.

(Cardeal Joseph Ratzinger in ‘Il Dio Vicino’)

Deus é amor - Pai, Filho e Espírito Santo

"Caros irmãos e irmãs!

Esta manhã fiz a minha primeira visita a uma paróquia da diocese de Roma. Agradeço ao Senhor e peço-vos para que rezeis pelo meu serviço pastoral nesta Igreja, que tem a missão de presidir à caridade universal. "

Hoje é o Domingo da Santíssima Trindade e o Papa Francisco recordou no Angelus para uma Praça repleta de fieis que a luz do tempo pascal e do Pentecostes renova todos os anos a nossa alegria e a maravilha da fé com a certeza de que Deus é amor. "Não um amor sentimental ou emotivo", diz-nos o Santo Padre, "mas o amor do pai que está na origem de cada vida, o amor do Filho que morre na Cruz e Ressuscita, o amor do Espírito que renova o ser humano e o mundo."

"A Santíssima Trindade não é o produto de raciocínios humanos; é o rosto com o qual o próprio Deus se revelou, não do alto de uma cátedra, mas caminhando com a humanidade, na história do povo de Israel, e sobretudo em Jesus de Nazaré. Jesus é o Filho que nos fez conhecer o Pai misericordioso e trouxe ao mundo o seu "fogo", o Espírito Santo."

Após a oração do Angelus o Papa Francisco dirigiu-se ainda aos milhares de fieis recordando a beatificação de Don Puglisi ontem em Palermo na Sicilia:

"Ontem, em Palermo, foi proclamado Beato Don Giuseppe Puglisi, sacerdote e mártir, assassinado pela máfia em 1993. Don Puglisi foi um sacerdote exemplar, dedicando-se sobretudo à pastoral juvenil. Educando os jovens segundo o Evangelho retirava-os à má vida do crime e, por isso, procuraram derrotá-lo matando-o. Contudo, na realidade, foi ele que venceu com Cristo Ressuscitado.”

"Rezemos para que os mafiosos e as mafiosas se convertam."

O Papa Francisco saudou ainda com afecto os peregrinos presentes e as famílias não esquecendo os grupos paroquiais vindos de Itália, Espanha, França e tantos outros países. O Santo Padre saudou em modo particular a Associação Nacional São Paulo dos Oratorianos e dos Círculos Juvenis e desejou que S. Filipe Nery, que hoje recordamos e o Beato Don Puglisi inspirem o empenho destes jovens. Saudou ainda o grupo de católicos chineses presentes reunidos em Roma para rezar pela Igreja na China, invocando a intercessão de Maria Auxiliadora. No final saudou ainda a Associação Nacional Esclerose Múltipla e a Associação Nacional da Arma de Cavalaria. Como habitualmente a todos desejou um bom domingo e um bom almoço.

"Buona Domenica a tutti e buon pranzo"

Rádio Vaticano


Vídeo da ocasião em italiano

Esta é a vida cristã: falar com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo

Neste domingo, 26, o Papa Francisco enquanto bispo de Roma, realizou a sua primeira visita a uma comunidade da sua diocese: a paróquia dedicada aos Santos Isabel e Zacarias, em Prima Porta, na zona norte de Roma. O bairro tem cerca de 15 mil habitantes e não possui muitas áreas de socialização. Assim, nos últimos anos, a paróquia foi-se tornando uma referência, e o oratório, um ponto de encontro para crianças e jovens.

O Papa Francisco teve uma recepção calorosa: um longo aplauso dos fiéis, sinos em festa e os cânticos do coro da paróquia. Depois de saudar doentes em cadeiras de rodas e famílias dos recém-batizados, o Papa celebrou a missa ao ar livre e administrou a primeira comunhão a 16 crianças.

Dirigindo-se aos fiéis, antes do início da missa, o Santo Padre agradeceu o acolhimento, neste dia da Festa da Santíssima Trindade, e disse que “para entender melhor a realidade, é preciso vê-la do lado de fora, ou seja, da periferia”. O Cardeal-vigário de Roma, Agostino Vallini, e o bispo auxiliar para a zona norte, Dom Guerino di Tora, concelebraram a Eucaristia com o Papap Francisco.

Na homilia, o Papa Francisco teve uma conversa com as crianças, fazendo-lhes perguntas e convidando-as a responder. Ele começou pelo Evangelho, que neste domingo narra a visita de Maria a Isabel, e explicou a Trindade segundo o cristianismo.

“Maria foi depressa porque tinha vontade de ajudar. Ela não foi lá para se gabar, para dizer “eu sou a mãe de Deus”; ela foi para ajudar Isabel, como nossas mães, que correm quando precisamos delas. Isto dá segurança, a certeza de termos uma mãe ao nosso lado. Nossa Senhora que corre sempre faz-nos entender Deus”.

Em seguida, Papa Francisco perguntou às crianças quem são Deus, Jesus e o Espírito Santo, para explicar a Trindade. “O Pai cria – resumiu – Jesus salva-nos, o Espírito Santo ama-nos. Esta é a vida cristã: falar com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo.

Prosseguindo, em tom divertido, Papa Francisco fez uma pergunta que definiu ‘difícil’: “O que Jesus faz ao caminhar connosco?. Primeiro, ajuda-nos – respondeu. Jesus orienta-nos, ensina-nos a seguir, nos dá a força para caminhar, sustenta-nos nas dificuldades e até nas tarefas do colégio... Mas como? Na comunhão dá-nos força, vem ao nosso encontro. O que é a comunhão? É pão, mas não é pão, é o corpo de Jesus, que vem ao nosso coração. Vamos pensar nisso e pedir a Maria – concluiu – que nos ensine bem como é Deus, como é o Pai, como é o Filho e o Espírito Santo”.

Depois da missa, o Santo Padre esteve com as crianças da Primeira Comunhão, que o circundaram, e dedicou-lhes alguns minutos de carinho e conversa.

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em italianio