(…) Impulsionados pelo exemplo e pelos ensinamentos do nosso Padre, continuemos a esforçar-nos por levar a caridade de Cristo, a solicitude espiritual e material pelos outros, no ambiente em que cada um trabalha, de forma pessoal, mas também procurando e animando a colaboração de outras pessoas que manifestam esta preocupação pelos que precisam. Não esqueçamos nunca que o Opus Dei nasceu e reforçou-se, por vontade divina, entre os pobres e doentes dos bairros da periferia de Madrid. E a eles se dedicou o nosso Fundador com generosidade e heroísmo, gastando muito tempo, nos primeiros anos da Obra. Em 1941, escrevia: não preciso de vos recordar, porque o estais a viver, que o Opus Dei nasceu entre os pobres de Madrid, nos hospitais e nos bairros mais miseráveis: aos pobres, às crianças e aos doentes, continuamos a atendê-los. É uma tradição que nunca será interrompida na Obra [12].
Poucos anos depois, S. Josemaria completava este ensinamento com outras palavras bem claras que, apesar do tempo passado, conservam uma plena atualidade. Escrevia: Nestes tempos de confusão, não se sabe o que é direita, nem centro, nem esquerda, no terreno político e social. Mas se por esquerda se entende conseguir o bem-estar para os pobres, para que todos possam satisfazer o direito a viver com um mínimo de conforto, a trabalhar, a estar bem assistidos na doença, a distrair-se, a ter filhos e poder educá-los, a envelhecer e ser cuidado, então eu estou mais à esquerda que ninguém. Dentro da doutrina social da Igreja, naturalmente, e sem compromissos com o marxismo ou o materialismo ateu, nem com a luta de classes, anticristã, porque nestas coisas não podemos transigir [13].
Doía especialmente ao nosso Fundador que o menosprezo e a falta de caridade com os indigentes se desse às vezes também entre cristãos: Os bens da Terra: repartidos entre muito poucos, os bens da cultura: encerrados em cenáculos... E lá fora, fome de pão e de sabedoria. Vidas humanas – que são santas, porque vêm de Deus – tratadas como simples coisas, como números de uma estatística! Compreendo e partilho essa impaciência, levantando os olhos para Cristo, que continua a convidar-nos a pormos em prática esse mandamento novo do amor.
Todas as situações com que a nossa vida se cruza nos trazem uma mensagem divina, nos pedem uma resposta de amor, de entrega aos outros [14].
Poucos anos depois, S. Josemaria completava este ensinamento com outras palavras bem claras que, apesar do tempo passado, conservam uma plena atualidade. Escrevia: Nestes tempos de confusão, não se sabe o que é direita, nem centro, nem esquerda, no terreno político e social. Mas se por esquerda se entende conseguir o bem-estar para os pobres, para que todos possam satisfazer o direito a viver com um mínimo de conforto, a trabalhar, a estar bem assistidos na doença, a distrair-se, a ter filhos e poder educá-los, a envelhecer e ser cuidado, então eu estou mais à esquerda que ninguém. Dentro da doutrina social da Igreja, naturalmente, e sem compromissos com o marxismo ou o materialismo ateu, nem com a luta de classes, anticristã, porque nestas coisas não podemos transigir [13].
Doía especialmente ao nosso Fundador que o menosprezo e a falta de caridade com os indigentes se desse às vezes também entre cristãos: Os bens da Terra: repartidos entre muito poucos, os bens da cultura: encerrados em cenáculos... E lá fora, fome de pão e de sabedoria. Vidas humanas – que são santas, porque vêm de Deus – tratadas como simples coisas, como números de uma estatística! Compreendo e partilho essa impaciência, levantando os olhos para Cristo, que continua a convidar-nos a pormos em prática esse mandamento novo do amor.
Todas as situações com que a nossa vida se cruza nos trazem uma mensagem divina, nos pedem uma resposta de amor, de entrega aos outros [14].
[12]. S. Josemaria, Instrução, 8-XII-1941, n. 57.
[13]. S. Josemaria, Instrução, maio 1935/14-IX-1950, nota 146.
[14]. S. Josemaria, Cristo que passa, n. 111.
[13]. S. Josemaria, Instrução, maio 1935/14-IX-1950, nota 146.
[14]. S. Josemaria, Cristo que passa, n. 111.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de abril de 2013)
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