Meu querido Pai:
Escrevo-lhe esta carta no 'seu dia'.
Lembro-me quando era estudante jovem, de guardar as ‘notas’ do segundo período de aulas no colégio para lhas oferecer.
Normalmente boas notas, muito boas… mesmo.
“Muito bem, obrigado, mas… aqui tiveste só um ‘dezoito’! Porque não tiraste um ‘vinte’?”
E eu não percebia muito bem a sua insatisfação (satisfeita), levei tempo a compreender que queria mais de mim, queria tudo o que eu podia dar: o máximo!
E foi sempre assim, um homem de ‘máximos’ toda a sua vida e é essa imagem de homem probo, amável, exigente mas compreensivo que guardo para sempre.
Aí no Céu, celebra com os manos, o Manel Zé, a Mena, a Belinha e o Zézinho este dia, aqui, na terra, o João, a Trinda eu, o Pedro e o Joaquim, celebramos também.
Peço a São José a quem tinha tanta devoção, seja o portador desta.
Que melhor ‘carteiro’ poderia escolher!
E,. como sempre… despeço-me:
Um beijo do seu filho muito amigo, que lhe pede a bênção,
António AQUI
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