Enquanto esperamos, cheios de fé, o resultado do conclave, agradeçamos à Santíssima Trindade os oito anos de pontificado de Bento XVI, nos quais, de forma admirável, ilustrou a Igreja e o mundo com o seu magistério. Não me detenho aqui a descrever os variados campos em que o exerceu. Destaco apenas como ele nos convidou a todos – a crentes e a não crentes, com força nova e grande clareza – a redescobrir Deus, Criador e Redentor do mundo, que é sobretudo Amor e a considerar a criatura humana enquanto criada à imagem e semelhança de Deus e, portanto, digna de todo o respeito. Mostrou como a fé e a razão, longe de se oporem uma à outra, podem cooperar juntas para um maior conhecimento de Deus e uma compreensão mais profunda do ser humano. Ensinou como é possível caminhar para a amizade com Deus, sublinhando o sentido profundo da adoração a Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, realmente presente na Sagrada Eucaristia. Impulsionou com determinação o ecumenismo, com o olhar posto na desejada união dos cristãos. Indicou as vias para a verdadeira renovação da Igreja, seguindo as linhas traçadas pelo Concílio Vaticano II, em fiel continuidade com a Tradição e o Magistério da Igreja ao longo dos séculos.
Por isto e por muitos outros serviços que não é possível referir agora, os cristãos, e também os outros homens e mulheres de boa vontade, contraímos uma dívida de gratidão para com Bento XVI, um débito que só é possível pagar rezando pela sua pessoa e intenções, correspondendo ao que ele garantiu que fará por nós. Penso que neste momento nos apercebemos de que o amámos muito e assim queremos continuar: porque só com amor se paga a paternidade fiel com que cuidou de nós. Aproveitemos estas circunstâncias para nos perguntarmos: vivo diariamente a jaculatória omnes cum Petro ad Jesum per Maríam? Com que força e atenção rezo a oração das Preces pelo Papa?
Por isto e por muitos outros serviços que não é possível referir agora, os cristãos, e também os outros homens e mulheres de boa vontade, contraímos uma dívida de gratidão para com Bento XVI, um débito que só é possível pagar rezando pela sua pessoa e intenções, correspondendo ao que ele garantiu que fará por nós. Penso que neste momento nos apercebemos de que o amámos muito e assim queremos continuar: porque só com amor se paga a paternidade fiel com que cuidou de nós. Aproveitemos estas circunstâncias para nos perguntarmos: vivo diariamente a jaculatória omnes cum Petro ad Jesum per Maríam? Com que força e atenção rezo a oração das Preces pelo Papa?
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de março de 2013)
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