Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Bento XVI pode ser tratado por Santidade após renúncia

O presidente do Conselho Pontifício para os Textos Legislativos explicou hoje que Bento XVI, depois de renunciar ao pontificado, não voltará a ser cardeal, e será bispo emérito de Roma, podendo continuar a ser tratado por Santidade.

"Tal como sucede no caso dos bispos que concluem o ministério e se chamam bispos eméritos, creio que se pode dizer que o papa, ao renunciar, é bispo emérito de Roma", disse Francesco Coccopalmerio, em entrevista ao diário italiano Corriere della Sera.

"De qualquer forma, o título poderá ser o utilizado até agora: Sua Santidade Bento XVI", sublinhou.

Questionado sobre o que mudará na Igreja, depois da renúncia de Bento XVI, Coccopalmerio, de 75 anos, lembrou que esta possibilidade está contemplada no direito canónico.

"A novidade está em nunca ter sucedido. Que uma coisa concreta não tenha sucedido no passado, pelo menos no passado recente, não quer dizer que não possa acontecer", disse.

Para Coccopalmerio, num "motu proprio" [documento publicado por iniciativa pessoal], Bento XVI poderá esclarecer alguns pontos da Constituição apostólica sobre como deve decorrer o conclave e permitir que seja antecipado.

A Constituição apostólica "Universi Dominici Gregis" (1996) indica que o conclave deve começar entre 15 e 20 dias depois do início da chamada Sé Vacante - período entre a morte ou renúncia de um papa até à eleição do sucessor - para dar tempo dos cardeais eleitores chegarem a Roma.

Na quarta-feira, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, explicou que Bento XVI está a estudar a possibilidade de publicar um "motu proprio" para esclarecer alguns pontos da Constituição apostólica.

"O papa está a avaliar a possibilidade de publicar um 'motu proprio' nos próximos dias, evidentemente antes do início do período de Sé Vacante [após a demissão formal do papa, a 28 de fevereiro], para precisar alguns pontos particulares da Constituição apostólica sobre o conclave", explicou o padre Federico Lombardi.

O porta-voz disse que os "pontos particulares" devem ser sobre a data do conclave e desenvolvimento litúrgico.
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(Fonte: DN online AQUI)

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