Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

«Recorda-te de santificar o sábado»

Leão XIII, papa de 1878 a 1903
Encíclica «Rerum novarum», 23, 24


A vida temporal, posto que boa e desejável, não é o fim para que fomos criados; mas é a via e o meio para aperfeiçoar, com o conhecimento da verdade e com a prática do bem, a vida do espírito. O espírito é que tem em si impressa a semelhança divina (Gn 1,26) e é nele que reside aquele principado em virtude do qual foi dado ao homem o direito de dominar as criaturas inferiores e de pôr ao seu serviço toda a terra e todo o mar (Gn 1,28) [...]. Nisto todos os homens são iguais, e não há diferença alguma entre ricos e pobres, senhores e servos, monarcas e súbditos, «porque é o mesmo o Senhor de todos» (Rm 10,12)


A ninguém é lícito violar impunemente a dignidade do homem, do qual Deus mesmo dispõe com grande reverência, nem pôr-lhe impedimentos a que ele siga o caminho daquele aperfeiçoamento que é ordenado à obtenção da vida eterna e celestial. [...]


Daqui vem, como consequência, a necessidade do repouso festivo. Isto, porém, não quer dizer que se deva permanecer num ócio estéril e muito menos significa uma inacção total, como muitos desejam, e que é a fonte de vícios e ocasião de dissipação; trata-se de um repouso consagrado à religião. [...] Eis a principal natureza e o fim do repouso festivo que Deus, com lei especial, prescreveu ao homem no Antigo Testamento, dizendo-lhe: «Recorda-te de santificar o sábado» (Ex 20,8); e que ensinou com o Seu exemplo quando, no sétimo dia, depois de ter criado o homem, repousou: «Repousou no sétimo dia de todas as obras que tinha feito» (Gn 2,2).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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