No mês passado convidei-vos a considerar o primeiro artigo do Credo, fundamento de todo o nosso crer. «Cremos num só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, Criador das coisas visíveis – como é este mundo em que passamos a nossa curta vida – e das invisíveis – como são os espíritos puros a que chamamos anjos – e Criador também, em cada pessoa humana, da alma espiritual e imortal» [1]. Assim começava Paulo VI o Credo do Povo de Deus em 1968, ao rematar o ano da fé que tinha convocado para comemorar o 19º centenário do Martírio de S. Pedro e de S. Paulo.
Consciente da inesgotável riqueza contida na Revelação, e continuamente assistida pelo divino Paráclito, a Igreja foi aprofundando, com a razão, no mistério da Santíssima Trindade. Graças ao esforço de gerações de santos – Padres e Doutores da Igreja – conseguiu de algum modo iluminar este grande mistério da nossa fé, perante o qual, como o nosso Padre dizia, ficamos diariamente “pasmados”, ao mesmo tempo que desejamos aumentar a nossa intimidade com cada uma das três Pessoas divinas.
«Deus é único, mas não solitário» [2], afirma um antiquíssimo símbolo da fé. Ao comentá‑lo, o Catecismo da Igreja Católica explica que isto é assim porque «“Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são meros nomes que designam modalidades do ser divino, porque são realmente distintos entre Si. “Aquele que é o Filho não é o Pai e Aquele que é o Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo é Aquele que é o Pai ou o Filho”» [3]. Não imaginais a alegria que o nosso Fundador experimentou em Marselha, ao ver num desenho, sobre uma pedra talhada, a referência à Trindade, que quis colocar na Cripta da Igreja Prelatícia.
Consciente da inesgotável riqueza contida na Revelação, e continuamente assistida pelo divino Paráclito, a Igreja foi aprofundando, com a razão, no mistério da Santíssima Trindade. Graças ao esforço de gerações de santos – Padres e Doutores da Igreja – conseguiu de algum modo iluminar este grande mistério da nossa fé, perante o qual, como o nosso Padre dizia, ficamos diariamente “pasmados”, ao mesmo tempo que desejamos aumentar a nossa intimidade com cada uma das três Pessoas divinas.
«Deus é único, mas não solitário» [2], afirma um antiquíssimo símbolo da fé. Ao comentá‑lo, o Catecismo da Igreja Católica explica que isto é assim porque «“Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são meros nomes que designam modalidades do ser divino, porque são realmente distintos entre Si. “Aquele que é o Filho não é o Pai e Aquele que é o Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo é Aquele que é o Pai ou o Filho”» [3]. Não imaginais a alegria que o nosso Fundador experimentou em Marselha, ao ver num desenho, sobre uma pedra talhada, a referência à Trindade, que quis colocar na Cripta da Igreja Prelatícia.
[2]. Fides Dámasi (DS 71). Símbolo da fé atribuído ao Papa S. Dâmaso.
[3]. Catecismo da Igreja Católica, n. 254. O texto citado provém do Concílio XI de Toledo, ano 675 (DS 530).
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de dezembro de 2012)
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