Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Grátias tibi, Deus, grátias tibi!

Damos graças a Deus de todo o coração, pela Sua imensa bondade, e também pela heróica fidelidade do nosso Padre. «A sua vida e a sua mensagem – proclamou o Beato João Paulo II há dez anos – ensinaram uma multidão imensa de fiéis, sobretudo leigos que trabalham nas mais variadas profissões, a converter as tarefas mais comuns em oração, em serviço ao próximo e em caminho de santidade». Por isso, acrescentava este grande Pontífice, «com razão se pode definir como “o santo da vida comum”» [2].
 
Esta solene declaração do Vigário de Cristo era o coroar, por parte da Igreja, à fama de santidade que rodeava o nosso amadíssimo Padre já em vida. O Papa Pio XII tinha-o feito notar, falando do nosso Padre a uns bispos australianos: «É um verdadeiro santo, um homem enviado por Deus para a nossa época» [3]. Também Paulo VI o considerava um sacerdote santo, como D. Álvaro referiu, com autorização do Papa, depois de uma audiência com o Romano Pontífice, em 1976. Nessa altura, Paulo VI afirmou que o nosso Fundador tinha sido um dos homens que, na História da Igreja, mais carismas tinha recebido e tinha correspondido a esses dons de Deus com maior generosidade [4].
 
Um mês antes de ser elevado à cátedra de Pedro com o nome de João Paulo I, o Cardeal de Veneza, glosando uma frase de S. Josemaria em Temas Atuais do Cristianismo, tinha escrito: «As “realidades mais vulgares” são o trabalho que nos compete fazer em cada dia, e os “reflexos divinos que nele brilham” são a vida santa que havemos de conseguir. Escrivá de Balaguer dizia continuamente, de acordo com o Evangelho: Cristo não nos pede um pouco de bondade, mas sim muita bondade. E quer que a alcancemos não através de ações extraordinárias, mas com ações comuns. O modo de realizarmos essas ações é que não deve ser comum» [5].

Recolho apenas umas pinceladas que reproduzem a figura de S. Josemaria, um santo que, como afirmou também Paulo VI, já não pertence exclusivamente à Obra, mas é propriedade da Igreja universal. Com que alegria vemos a devoção ao nosso Padre propagar-se por todo o mundo, entre pessoas de todas as raças e condições! Na verdade, ela chegou já a «constituir, em muitos países, um autêntico fenómeno de piedade popular» [6]. Contudo, não podemos esquecer que, com a nossa atuação quotidi­ana, cabe-nos recordar o que é o Opus Dei, e como podemos tentar servir cada vez mais a Igreja, as almas.

[1] S. Josemaria, Notas da oração pessoal, 27-III-1975.

[2] Beato João Paulo II, Lítterae decretáles para a canonização do Beato Josemaria Escrivá de Balaguer, 6-X-2002.

[3] Testemunho de Mons. Thomas Muldoon, Bispo Auxiliar de Sidney, 21-X-1975 (cfr. Flavio Capucci, Josemaria Escrivá, santo, ed. Rialp, Madrid 2009, p. 52).

[4] Testemunho do Venerável Servo de Deus Álvaro del Portillo, 5-III-1976/19-VI-1978 (cfr. cit., p. 53).

[5] Cardeal Albino Luciani, artigo em Il Gazzettino, Veneza, 25-VII-1978 (cfr. cit., pp. 48-49).

[6] Congregação para as Causas dos Santos, Decreto sobre as virtudes heróicas, 9-IV-1990 (cfr. cit., p. 83).

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de outubro de 2012)

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