Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A Fé segundo um reconvertido há poucos anos

A Fé é a chave da porta nossa alma de onde depois brota em louvor e gratidão, resulta da evangelização que se recebeu anteriormente e da nossa disponibilidade para a abraçar, podemos renegá-la durante décadas e um dia ter a alegria de a redescobrir, no fundo é como o andar de bicicleta, uma vez que aprendamos nunca mais se esquece.

Então perguntar-se-á, mas o que é preciso para ter Fé, diria que em primeiro lugar a humildade da entrega e confiança em Deus, vendo Nele a fonte de todo bem, o que vemos e o que sentimos como graças recebidas e depois ler-se e meditarem-se as Sagradas Escrituras. Também vos confesso que vermos o bom exemplo dos dirigentes da Igreja é um tónico muito importante, pessoalmente foi João Paulo II, mas hoje quem se despir de preconceitos encontrará em Bento XVI um referencial extraordinário além de um Bom Pastor ou então nos testemunhos de vida dos Santos e Santas. É certo, que ocorrências graves como os abusos sexuais podem abalar por muitos e muitos anos a Fé de muita gente, mas também é certo que se nos conseguirmos abstrair da mediatização que estas situações têm, encontramos tantos e tantos exemplos de entrega ao próximo que nos fazem ver neles autêntico e bons filhos de Deus e que o bem feito por muitos é infinitamente superior ao mal produzido por minorias.

Ah, mas eu não acredito em Deus, dirão alguns. A esses peço-lhes que façam um exame de consciência e pergunto-lhes se os seus deuses não serão os carros, os ídolos do desporto, o seu clube, o consumo obsessivo de horas de televisão, os telemóveis, a moda, a internet, etc., etc.. Não vêem que estão a consumir demasiadas horas da vossa vida sem oferecer nada ao mundo? Não que se sugira que se viva em clausura, salvo se para tal nos sentirmos chamados, pelo contrário, bem ativos e participativos no meio da sociedade sempre ambicionando fazer e dar mais pelo próximo, mas comedidos para não nos tornarmos escravos de bens e situações materiais.

A Fé cultiva-se na nossa alma e à medida que vai crescendo em nós, sentimo-nos mais livres e mais disponíveis para Deus e aqueles que nos rodeiam. Cheios dela enfrentamos melhor as dificuldades e aceitamos as contrariedades e os desígnios de Deus, pois estamos armados com a melhor arma a que um ser humano pode ambicionar. Mas atenção, nunca nos contentemos com a muita ou pouca Fé que temos, porque no dia em que assim fizermos, já a estamos deixar-se desvanecer dentro de nós, há portanto que cultiva-la e regá-la diariamente com a oração de súplica para que nos seja concedida a graça e de a ver aumentada e consolidada.

Finalmente, creio ser absolutamente necessária a bondade, para não nos deixarmos assediar pela soberba, instrumento das trevas, para sabermos ver mais além do que está à frente do nosso nariz, no fundo para aceitarmos que mesmo o que de mal nos possa suceder, sendo da vontade Deus, só pode ser bom e nós é que ainda não descortinámos como.

Aproveitemos pois o Ano da Fé para crescermos espiritualmente para Deus e para o próximo.

JPR

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