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Congratulando-se com a oportunidade que terá de se encontrar com os libaneses, muito especialmente com os cristãos do país e os provenientes dos países vizinhos, Bento XVI, embora sem referir expressamente a guerra na Síria, exprimiu toda a sua preocupação pela situação que se vive no Médio Oriente: “Não ignoro a situação muitas vezes dramática vivida pelas populações desta região, desde há demasiado tempo flagelada por incessantes conflitos. Compreendo a angústia de numerosos habitantes do Médio Oriente, dia a dia mergulhados em sofrimentos de todo o tipo, que afetam tristemente, por vezes de modo mortal, a sua vida pessoal e familiar.”
O Papa mencionou com preocupação aqueles que abandonam a vida familiar e profissional em busca de um espaço de paz, experimentando a precariedade do exilado. E foi neste contexto que pediu que não se ceda à resignação perante o prolongamento dos conflitos:
“Embora pareça difícil encontrar soluções para os diferentes problemas que afetam a região, não nos podemos resignar à violência e à exasperação das tensões. Há-de ser prioritário para as partes implicadas o empenho a favor de um diálogo e da reconciliação, esforço que tem que ser apoiado pela comunidade internacional, cada vez mais consciente da importância, para o mundo inteiro, de uma paz estável e duradoura para toda a região”.
E o Papa concluiu sublinhando que esta sua “viagem apostólica ao Líbano, e por extensão ao conjunto do Médio Oriente, se coloca sob o signo da paz, retomando as palavras de Cristo Dou-vos a minha paz.
“Que Deus abençoe o Líbano e o Médio Oriente!”
Nas saudações em espanhol, o Santo Padre referiu o “importante diálogo entre o governo colombiano e representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia… para tentar pôr termo ao conflito que, ao longo de décadas, tem afetado este amado país”.
“Espero que todos os que tomarem parte nesta iniciativa, se deixem guiar pela vontade de perdão e reconciliação, na busca sincera do bem comum”.
Na costumada catequese antes das Ave-Marias, Bento XVI comentou o Evangelho da Missa deste domingo, invocando a materna intercessão de Maria para que “nos obtenha a graça de experimentar, dia após dia, na fé, o milagre do effatá, para viver em comunhão com Deus e com os irmãos”.
Rádio Vaticano
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