Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 30 de junho de 2012

Alvaro del Portillo, próximo beato

A notícia é «motivo de gratidão a Deus». Afirmou D. Javier Echevarría Rodriguez, o bispo espanhol actual Prelado do Opus Dei
O sucessor de São Josemaría Escrivá de Balaguer será beato. O Papa Bento XVI declarou de facto as virtudes heróicas (portanto a venerabilidade) do Prelado do Opus Dei que recebeu o testemunho do São Josemaría Escrivá de Balaguer.
«Gratidão por este pastor exemplar que amou o Senhor e a sua Igreja, e aqueles com quem viveu e teve a oportunidade de conhecer, para além de todos os homens por quem orou». D. Álvaro del Portillo «procurou em cada instante cumprir fielmente a vontade Deus», prosseguiu D. Javier: eis porque «é recordado por tantos homens e mulheres como uma pessoa e sacerdote de paz e leal ao seu empenho no amor de Deus, muito unido à Igreja e ao Romano Pontífice».
«Sei também – acrescentou – que tantos recorrem à sua ajuda, em tantas partes do mundo, seja pela sua necessidade pessoais, familiares, profissionais e dos seus amigos. É voz corrente que irradiava paz, alegria, simplicidade, espírito cristão e visão apostólica».
D. Álvaro del Portillo «nasce em Madrid a 11 de março de 1914 sendo o terceiro de oito irmãos. Era doutorado em Engenharia Civil, em Filosofia e em Direito Canónico», informam do Opus Dei, em que o futuro beato entrou em 1935 com a idade de 21 anos. Em pouco tempo torna-se o principal colaborador de São Josemaría Escrivá de Balaguer. Ordenado sacerdote em 25 de junho de 1944, «desde então entregou-se empenhadamente no cumprimento do ministério.
Uma vez transferido para Roma «com a sua actividade intelectual junto a São Josemaría e com o seu trabalho na Santa Sé elaborou uma profunda reflexão sobre o papel e a responsabilidade  dos fiéis leigos na missão da Igreja através do trabalho profissional e as relações sociais e familiares». Entre 1947 e 1950 dá vida às «actividades apostólicas do Opus Dei em Roma, Milão, Nápoles, Palermo e outras cidades italianas» além de promover iniciativas «de formação cristã» e oferecer «os seus serviços sacerdotais a inúmeras pessoas».
«Do pontificado de Pio XII até ao de João Paulo II – prosseguem – assumiu diversos encargos na Santa Sé. Participou ativamente no Concílio Vaticano II e foi durante muitos anos consultor da Congregação para a Doutrina da Fé».
 Em 15 de setembro de 1975, «poucos meses após o desaparecimento do fundador, D. Álvaro foi eleito primeiro sucessor para guiar o Opus Dei». Em novembro de 1982, «quando o beato João Paulo II ergueu o Opus Dei com Prelatura pessoal, designou-o Prelado», e passados oito anos nomeou-o Bispo. Durante os anos que esteve à frente do Opus Dei, D. Álvaro del Portillo lançou «actividade pastoral da Prelatura em 20 novos países»; além de haver encorajado numerosas iniciativas sociais e educativas».

A 23 de março de 1994 «poucas horas após o regresso de uma peregrinação à Terra Santa, o Senhor chamou-o para junto de Si». Logo após a sua partida, «milhares de pessoas deram testemunho da sua bondade, do calor humano do seu sorriso, da sua humildade, da sua audácia sobrenatural e da paz interior que saiam das suas palavras». Entre elas, o próprio beato João Paulo II, que no dia do falecimento do Prelado recolheu-se em oração diante do corpo defunto. Brevemente ambos se encontrarão «nos altares»: o Papa polaco que já lá se encontra e o Prelado que se está aproximando.

DOMENICO AGASSO JR.
Roma

(Fonte: ‘Vatican Insider’ AQUI com tradução e adaptação de JPR)

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