A oração não é prerrogativa de frades; é
incumbência de cristãos, de homens e mulheres do mundo, que se sabem filhos de
Deus.
(São
Josemaría Escrivá - Sulco, 451)
Sentimo-nos tocados, com o coração a bater com
mais força, quando ouvimos com toda a atenção este brado de S. Paulo: esta é a vontade de Deus: a vossa santificação. Hoje, mais uma
vez o repito a mim mesmo e também o recordo a cada um e à Humanidade inteira:
esta é a vontade de Deus, que sejamos santos.
Para pacificar as almas com uma paz autêntica,
para transformar a Terra, para procurar Deus Nosso Senhor no mundo e através
das coisas do mundo, é indispensável a santidade pessoal. Nas minhas conversas
com gente de tantos países e dos ambientes sociais mais diversos, perguntam-me
com frequência: – Que diz aos casados? E aos que trabalhamos no campo? E às
viúvas? E aos jovens?
Respondo sistematicamente que tenho uma só panela. E costumo fazer notar que Jesus Cristo Nosso
Senhor pregou a Boa Nova para todos, sem qualquer distinção. Uma só panela e um único alimento: o meu alimento é fazer a
vontade d'Aquele que me enviou e dar cumprimento à sua obra. Chama cada um à
santidade, pede amor a cada um: jovens e velhos, solteiros e casados, sãos e
doentes, cultos e ignorantes, trabalhem onde quer que trabalhem, estejam onde
quer que estejam. Há um único modo de crescer na familiaridade e na confiança
com Deus: a intimidade da oração, falar com Ele, manifestar-Lhe – de coração a
coração – o nosso afecto.
Invocar-me-eis
e Eu vos ouvirei. Invocamo-lo
conversando, dirigindo-nos a Ele. Por isso temos de pôr em prática a exortação
do Apóstolo: sine intermissione orate; rezai sempre,
aconteça o que acontecer. Não apenas de coração, mas com
todo o coração.
(São
Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 294–295)
1 comentário:
Adorei obrigada
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