Egoísta, velhaco e prepotente. São atributos prefeitos para definir Herodes. Todos estamos de acordo. Mas servirem também para nos definir a nós e isso é mais difícil de engolir.
Bento XVI deixou-nos este alerta: quantas vezes queremos pôr e dispôr da nossa vida e da vida dos outros, fazer só aquilo que nos apetece e olhar para Deus como um rival que tira espaço e autonomia?...
A experiência disto é por demais evidente: quem não arrisca uma relação com Deus, quem não lhe abre o coração e a inteligência fica surdo e cego ao essencial. E o resultado está à vista: insatisfação, amargura, egoísmo e prepotência.
Por isso, novos Herodes, é o que há mais por aí – gente que parece uma coisa e faz outra.
Gente que não arrisca nada e se refugia na aparência! Gente velhaca, que se diz amiga, mas que, afinal, é gente verdadeiramente traidora.
Aura Miguel em 2011
(Fonte: site Rádio Renascença)
Citação da responsabilidade do blogue:
«Para que não o imites, copio de uma carta este exemplo de covardia: "Antes de mais, agradeço-lhe muito que se lembre de mim, porque necessito de muitas orações. Mas também lhe agradeço que, ao suplicar ao Senhor que me faça “apóstolo”, não se esforce em pedir-Lhe que me exija a entrega da liberdade".»
(São Josemaría Escrivá – Sulco, 11)
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