Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A oração de Jesus na Última Ceia comentada por Bento XVI na audiência geral, sublinhando a doação total do "Cordeiro de Deus", como vítima inocente para a remissão dos nossos pecados

A participação na eucaristia é “indispensável para a vida cristã” e há-de ser sempre o “ponto mais alto de toda a nossa oração” – sublinhou o Papa na audiência geral desta quarta-feira, com milhares de fiéis de todos os continentes congregados na Aula Paulo VI no Vaticano.


Retomando o ciclo de catequeses dedicado à oração, Bento XVI centrou-se desta vez sobre o momento “particularmente solene” da oração de Jesus, durante a sua última ceia, refeição que marca a instituição da eucaristia.


Na ceia com os 12 apóstolos, o gesto de Jesus de “partir o pão e oferecer a taça [com vinho] na noite antes de morrer torna-se o sinal da sua auto-oferta redentora, em obediência à vontade do Pai”, sublinhou. Ao rezar uma prece de louvor e de bênção naquela refeição, referiu o Papa, Jesus “também pede a força para os seus discípulos, especialmente Pedro”. “A oração de Jesus, quando se aproxima a prova também para os seus discípulos, ampara a sua debilidade, o seu esforço de compreender que o caminho de Deus passa pelo mistério pascal da morte e ressurreição, antecipado na oferta do pão e do vinho”, observou.


A eucaristia, prosseguiu, “é alimento dos peregrinos que se torna força também para quem está cansado, exausto e desorientado”, e a “oração é particularmente por Pedro, para que, uma vez convertido, confirme os irmãos na fé”. “Participando na Eucaristia, alimentando-nos da Carne e do sangue do Filho de Deus, nós unimos a nossa oração à do Cordeiro pascal [Cristo] na sua noite suprema, para que a nossa vida não se perca, não obstante as nossas fraquezas e infidelidades, mas seja transformada.”


Como sempre, Bento XVI resumiu o conteúdo da sua catequese nas línguas dos principais grupos de fiéis, sem esquecer o português:


"Queridos irmãos e irmãs,
No contexto da nossa reflexão sobre a oração de Jesus, detemo-nos hoje na Última Ceia. No núcleo desta Ceia, temos a instituição da Eucaristia feita com palavras de acção de graças, louvor e bênção a Deus sobre o pão e o vinho e com gestos de partilha e entrega dos mesmos aos seus discípulos. Jesus, porém, acrescenta que, no pão e no vinho, Se oferece e comunica a Si próprio. Mas como pode dar-Se a Si mesmo, naquele momento? Ele sabe que a vida está para lhe ser tirada através do suplício da cruz; e, antecipando-Se, oferece a vida e, deste modo, transforma a sua morte violenta num acto livre de doação de Si próprio aos outros e pelos outros. A violência sofrida transforma-se num sacrifício activo, livre e redentor. Por nossa vez, ao participar na Eucaristia, vivemos de forma sublime a oração que Jesus fez, e continua a fazer, por todos e cada um de nós para que o mal não triunfe na nossa vida, mas seja vencido em nós graças à força transformadora da morte e ressurreição de Cristo.


Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, desejando-vos que o ponto mais alto da vossa oração seja uma digna participação na Eucaristia para poderdes, também vós, transformar as cruzes da vossa vida em sacrifício livre de amor a Deus e aos irmãos. Obrigado pela vossa presença. Ide com Deus.


Rádio Vaticano



Vídeo com locução em espanhol

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