Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 11 de setembro de 2011

Rezar pelo próximo e a sua salvação

Como é importante a oração de uns pelos outros! Para além do desfecho histórico desta passagem, revela-se-nos aqui a grandeza da misericórdia divina. O Papa explica que, «com a sua oração, Abraão não invoca uma justiça meramente retributiva, mas uma intervenção de salvação que, tendo em consideração os inocentes, liberte da culpa inclusive os ímpios, perdoando-os». Também agora, como noutras épocas da história, o Senhor está disposto a converter os corações atendendo às súplicas dos seus amigos. Mas é preciso que cada uma e cada um reze mais, para que as almas voltem à amizade de Deus, e para que nós não nos afastemos. Como o nosso Padre (N, Spe Deus: S. Josemaría Escrivá) dizia, o problema é que «somos poucos a rezar e, os que rezamos, rezamos pouco».

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Ele quer salvar os homens dos seus pecados, verdadeira causa de todos os males, mas respeita a liberdade das criaturas. Como no caso daquelas cidades pelas quais Abraão intercedeu, é necessária uma resposta mínima da parte dos homens: «para mudar o mal em bem, o ódio em amor e a vingança em perdão. Por isso, os justos devem estar dentro da cidade, e Abraão repete continuamente: “Talvez ali se encontrem...”». E o Papa sublinha que é«“ali” no interior da realidade doentia que deve existir aquele germe de bem que pode purificar e restituir a vida. É uma palavra dirigida também a nós: que nas nossas cidades se encontre o germe do bem; façamos tudo para que haja mais de dez justos, para fazer realmente viver e sobreviver as nossas cidades e para nos salvar desta amargura interior, que é a ausência de Deus».

Já não é a falta de um justo que pode impedir o efeito da misericórdia divina, porque esse justo existe: é Jesus, vencedor do pecado e da morte, que, no Céu, conserva a humanidade que assumiu,  e vive sempre para interceder por nós. Por isso, não hão-de faltar nunca os que, no meio do mundo, elevam constantemente as suas preces ao Céu, bem unidos a Jesus Cristo. E então, como afirma o Santo Padre, «a oração de cada homem encontrará a sua resposta, então cada uma das nossas intercessões será plenamente atendida»

(…)

D. Javier Echevarría Prelado do Opus Dei in carta do mês de Setembro de 2011

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