Dos trabalhadores que optaram por revelar a doença à entidade patronal, 22,7% foram despedidos ou despediram-se por pressão da entidade patronal, revela um estudo.
As mulheres e os trabalhadores com menos habilitações literárias são quem mais é despedido quando optam por revelar à entidade patronal que são portadores do vírus HIV/SIDA. É a conclusão de um estudo da Coordenação Nacional para a Infecção HIV/SIDA.
O documento, intitulado "Diagnóstico da Infecção VIH/SIDA: representações e efeitos nas condições laborais", mostra que 30% das mulheres que dão a conhecer à entidade patronal a doença são despedidas, bem como 44,4% dos menos escolarizados.
O estudo revela ainda que, dos 1.634 inquiridos, apenas 242 optaram por dar a conhecer o diagnóstico à entidade patronal. Destes, 159 referem que o empregador "se revelou compreensivo e procedeu ao ajustamento das condições de trabalho às suas necessidades”.
"Todavia, é de destacar que 22,7% dos indivíduos foram despedidos ou despediram-se por pressão da entidade patronal", lê-se no relatório.
O número de despedimentos ocorre, sobretudo (50%), entre as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos. Quanto ao tempo que demorou até serem despedidos, o relatório aponta que, "em 50% dos casos, aconteceu logo na primeira semana e, para 18,8% dos casos, entre a primeira semana e o primeiro mês ou nos seis meses subsequentes".
Para desenvolver este estudo foram feitos 1.634 inquéritos a portadores do vírus durante o final de 2009 e meados de 2011. O trabalho resulta de um protocolo de colaboração entre a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA, o Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).
O documento, intitulado "Diagnóstico da Infecção VIH/SIDA: representações e efeitos nas condições laborais", mostra que 30% das mulheres que dão a conhecer à entidade patronal a doença são despedidas, bem como 44,4% dos menos escolarizados.
O estudo revela ainda que, dos 1.634 inquiridos, apenas 242 optaram por dar a conhecer o diagnóstico à entidade patronal. Destes, 159 referem que o empregador "se revelou compreensivo e procedeu ao ajustamento das condições de trabalho às suas necessidades”.
"Todavia, é de destacar que 22,7% dos indivíduos foram despedidos ou despediram-se por pressão da entidade patronal", lê-se no relatório.
O número de despedimentos ocorre, sobretudo (50%), entre as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos. Quanto ao tempo que demorou até serem despedidos, o relatório aponta que, "em 50% dos casos, aconteceu logo na primeira semana e, para 18,8% dos casos, entre a primeira semana e o primeiro mês ou nos seis meses subsequentes".
Para desenvolver este estudo foram feitos 1.634 inquéritos a portadores do vírus durante o final de 2009 e meados de 2011. O trabalho resulta de um protocolo de colaboração entre a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA, o Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).
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