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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Primeiro-ministro destaca D. José Policarpo como «homem da cultura» nacional

Cardeal-patriarca celebra 50 anos de ordenação sacerdotal, data assinalada por diversas iniciativas envolvendo a Igreja Católica e a sociedade civil

O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, considera que o percurso de D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa, o tornou um “homem da cultura” nacional, ultrapassando o âmbito estritamente religioso.

Em declarações ao Programa ECCLESIA (RTP2), transmitidas esta quarta-feira, o líder político recorda o passado de D. José Policarpo como professor e reitor da Universidade Católica Portuguesa, salientando a sua “grande influência na formação de pessoas e na consolidação de ideias”.

D. José Policarpo celebra em 2011 os 50 anos de ordenação sacerdotal, data assinalada por várias iniciativas que têm envolvido a Igreja e a sociedade civil, como aconteceu no concerto de homenagem que decorreu este sábado, na Fundação Calouste Gulbenkian.

António Ramalho Eanes, presidente da República portuguesa entre 1976 e 1986, considera o patriarca de Lisboa como “um elemento de estabilização da vida coletiva nacional”.

Para este antigo general das Forças Armadas, D. José Policarpo “ganhou um prestígio nascido da sociedade portuguesa e tem-no utilizado com muita prudência para que a mensagem da Igreja seja viva, mas não crie conflitos desnecessários”.

José da Cruz Policarpo nasceu a 26 de fevereiro de 1936 em Alvorninha, Caldas da Rainha, território do distrito de Leiria e patriarcado de Lisboa.

Padre desde 15 de agosto de 1961, foi ordenado bispo em 1978 e é patriarca de Lisboa desde 1998, após a morte de D. António Ribeiro, tendo sido criado cardeal em 2001, por João Paulo II.

O percurso educativo e pastoral de D. José Policarpo foi acompanhado desde cedo por D. Albino Cleto, atual bispo da diocese de Coimbra.

“Trabalhámos tanto tempo em Lisboa, de modo que somos profundamente amigos desde os bancos do seminário”, realça.

Para o monsenhor Vítor Feytor Pinto, pároco do Campo Grande, a homenagem que a diocese tem prestado ao seu líder espiritual “é sinal de que reconhece a sensibilidade” de um homem com “grande atitude intelectual, na linha da teologia e de praticamente todas as ciências, mas também do humanismo e da preocupação pelos outros”.

Entre 1988 e 1996, o cardeal-patriarca foi reitor da Universidade Católica Portuguesa, instituição da qual é, atualmente, magno chanceler.

Na Cúria Romana, é membro da Congregação para a Educação Católica, do Conselho Pontifício para a Cultura e do Conselho Pontifício para os Leigos.

D. José Policarpo é também sócio honorário da Academia Portuguesa de História e da Academia das Ciências de Lisboa.

Já este ano, o patriarca de Lisboa assumiu a presidência da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), regressando a um cargo que ocupou entre 1999 e 2005.

PTE/JCP

(Fonte: site Agência Ecclesia)

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