Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Os novos bispos dos EUA e a remodelação da Igreja mundial

IHU – Depois de Scola em Milão, Chaput (foto) assume a Filadélfia. Passo a passo, as nomeações de Bento XVI remodelam a liderança dos principais países do catolicismo mundial.

A reportagem é de Sandro Magister, publicada no seu sítio, Chiesa, 19-07-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A nomeação, tornada pública hoje, de Charles J. Chaput como novo arcebispo da Filadélfia é mais um passo à frente no caminho percorrido por Bento XVI para remodelar à sua medida a liderança da Igreja Católica nos Estados Unidos, assim como em outros países.
  

Chaput, 67 anos, nascido em uma família de agricultores do Kansas, pertencente à tribo indígena dos Prairie Band Potawatomi, franciscano da ordem dos capuchinhos, era desde 1997 o bispo de Denver, Colorado. E antes havia sido bispo de Rapid City, em Dakota do Sul. Sua chegada à cúpula de uma das dioceses mais antigas e tituladas da costa atlântica dos Estados Unidos é uma novidade até ponto de vista geográfico.

O fato de Chaput ser candidato a uma sede episcopal importante estava no ar há muito tempo. Mas, ainda no final de junho do ano passado, o seu destino previsto era outro, para Chicago, como coadjutor com direito de sucessão do arcebispo no cargo, o cardeal Francis E. George, penúltimo presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos.

Até o dia 30 de junho, na Congregação DA Santa Sé para os Bispos o candidato número um para a Filadélfia – no lugar do cardeal Justin F. Rigali, perto da aposentadoria por ter superado o limite de idade – era o atual bispo de Louisville, Joseph E. Kurtz.

Chaput, no entanto, era o segundo da lista. E depois dele vinham o bispo de Bridgeport, William E. Lori, e o de Atlanta, Wilton D. Gregory.

Com exceção do último, que também foi presidente da Conferência Episcopal e era classificado entre os progressistas mais fervorosos, os outros dois eram, assim como Chaput, “ortodoxos afirmativos”, muito decididos em afirmar a presença da Igreja Católica na sociedade, sem compromissos nem diluições.

Mas, por último, a Congregação para os Bispos optou por Chaput em vez de Kurtz, preferindo promover logo o primeiro à Filadélfia, em vez de esperar que o cardeal George deixasse Chicago livre para ele em alguns anos.

No sábado, 2 de julho, em audiência com Bento XVI, o prefeito da Congregação, o cardeal Marc Ouellet, propôs, assim, a nomeação de Chaput, que o papa aprovou com prazer.

Com Chaput na Filadélfia, sede tradicionalmente honrada até pelo chapéu cardinalício, a cúpula do episcopado dos Estados Unidos é, assim, cada vez mais solidamente ocupada por pessoas muito sintonizadas com o Papa Joseph Ratzinger e por ele conhecidas e estimadas.

Basta citar, dentre estes, o arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, e o de Los Angeles, José H. Gómez, este último ligado por uma forte amizade com Chaput.

Desde o outono passado, Dolan é também presidente da Conferência Episcopal. E, para a sua eleição, na votação final, foram determinantes os votos recebidos previamente pelo próprio Chaput.

Depois do anúncio público da nomeação no dia 19 de julho, o novo arcebispo da Filadélfia concedeu a sua primeira entrevista ao sítio Chiesa, que no passado já havia dado eco aos seus discursos.

Em certo ponto, Chaput faz referência às últimas linhas de um romance de Thornton Wilder, A Ponte de San Luis Rey, vencedor do Prêmio Pulitzer em 1928.

São as palavras que a abadessa de um convento de Lima, no Peru, pronuncia puxando os fios de toda a história (o da queda há três séculos de uma ponte suspensa, com a morte de algumas pessoas, e o da posterior investigação de um frei franciscano em busca de uma resposta sobre o porquê se morre):

“Há uma terra dos vivos e uma terra dos mortos, e a ponte é o amor, o único que sobrevive, o único significado”.


(Fonte: ‘Fratres in Unum.com’ AQUI com adaptação de JPR)

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