Creio que todo
o mundo gostaria de saber como ter uma vida correcta, [...], como levá-la ao
cume sentindo-se à vontade consigo mesmo. Antes de morrer, o grande ator Cary
Grant deixou à sua filha Jennifer uma carta de despedida comovente. Quis
dar-lhe nela algumas recomendações adicionais para o caminho.
"Queridíssima
Jennifer," escreveu, "viva a sua vida plenamente, sem egoísmo. Seja comedida,
respeite o esforço dos outros. Esforce-se por conseguir o melhor [...].
Mantenha puro
o juízo e limpa a conduta". E prosseguia: "Dê graças a Deus pelo
rosto das pessoas boas e pelo doce amor que há por trás dos seus olhos... Pelas
flores que ondulam ao vento... Um breve sono e despertarei para a eternidade.
Se não despertar como nós o entendemos, então continuarei a viver em você,
filha queridíssima".
De certa
forma, soa a católico. Seja como for, é uma carta belíssima. Se [Cary Grant] era
católico ou não, não sei, mas certamente é a expressão de uma pessoa que se
tornou sábia e compreendeu o significado do bem, e tenta transmiti-lo, além
disso, com uma assombrosa amabilidade.
(Cardeal Joseph Ratzinger em entrevista
a Jaime Antúnez Aldunate)
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