O Ricardo Araújo Pereira fez o retrato numa rábula antiga. O pai apanha o filho – uma joia de moço – a espetar-se com uma seringa num braço e diz: “come antes uma peça de fruta que te faz melhor, rapaz...”. E ele: “’tá bem, mas agora não, que estou a conversar com este gafanhoto gigante chamado José António”...
Boa observação. Se me sinto bem entre gafanhotos gigantes virtuais, porquê preferir a pera-rocha real? Porque é melhor a “realidade” que o “imaginário”?
O mundo “imaginário” são os infinitos pequenos mundos subjetivos. É um mundo criado pelo homem, espelho das suas limitações. O mundo real são as coisas comuns dadas a todos. É uma prenda do criador. Como as outras prendas, fala sobre quem dá e quem recebe. É um mundo criado por Deus, espelho do seu amor louco pelos homens.
Pedro Gil, diretor Gabinete de Imprensa do Opus Dei em Portugal
(Continua)
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