Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Muda a ver se pega

A partir de relatórios burocráticos operam-se frequentemente mudanças aparentemente formais, mas com um conteúdo ideológico. E se ninguém protesta, a mudança impõe-se. Um caso recente: o esquecimento das festas cristãs na Agenda Europeia.

Diogo Contreras comenta o caso da Agenda Europa no seu blog La Iglesia en la prensa (25-01-2011) ver em http://www.laiglesiaenlaprensa.com/2011/01/el-caso-de-la-agenda-escolar-europea-expresi%C3%B3n-de-la-agenda-de-cierta-nomenclatura-ue.html.

Reconheço que me dá um pouco de alergia ver complot e manobras aqui e além, mas o episódio da agenda escolar, promovida pela União Europeia, parece-me muito sintomático da atitude de uma certa nomenclatura burocrática instalada em Bruxelas. Não é, à partida o caso mais importante, mas considero que é significativo da "agenda" (em sentido angol-saxónico: programa de acção) que certos grupos de interesse estão a promover a partir de estruturas do poder (escassamente representativas).

Não é normal, com efeito, que uma agenda da qual foram impressos três milhões de exemplares destinados às escolas secundárias europeias (com um custo que ultrapassa os cinco milhões de euros) omita as festas cristãs e introduza, contudo, todas as outras: judias, muçulmanas, sikh...e mesmo o "Halloween". A própria UE diz que 90 % dos destinatários desse "suplemento pedagógico" são cristãos. Alguém acredita que foi um simples engano ou o esquecimento de algum palerma?

Não duvido da boa vontade das pessoas que se desculparam, sublinhando que foi precisamente "um erro, não uma política". Mas esses erros cometem-se sempre no mesmo sentido e não se corrigem até serem denunciados por alguém. Leio no Corriere della Sera que há uns meses concluiu os seus trabalhos uma comissão sobre interculturalidade promovida pelo governo belga, e que entre as recomendações que apresentaram figura explicitamente a "descristianização" do calendário. Não é um documento da UE, mas parece-me que dá uma ideia de que a conversa é outra.

Aceprensa

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