«Por admirável condescendência o Filho de Deus, o único segundo a natureza, fez-Se filho do homem, para que nós, filhos do homem por natureza, nos tornemos filhos de Deus pela graça».
(De civitate Dei, XXI, 15 - Santo Agostinho)
«se o Verbo Se fez carne, e se o Filho de Deus Se fez Filho do Homem, foi para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo, e recebendo o privilégio da adopção, chegasse a ser filho de Deus»
(Adversus haeresas, III, 19 – Santo Irineu)
«A castidade (a de cada um no seu estado: solteiro, casado, viúvo, sacerdote) é uma triunfante afirmação do amor»
(S. Josemaría Escrivá - Sulco, 831)
Permito-me adicionar um estado aos referidos por S. Josemaría, o de portador de doença sexualmente transmissível, neste caso a castidade através da abstinência é também uma inquestionável manifestação de amor por Ele, enquanto remissão dos pecados cometidos, e pelo próximo, enquanto respeito absoluto pela sua saúde e bem-estar.
(JPR)
Jesus disse-lhe: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo a teu entendimento.
«Este é o maior e o primeiro mandamento
«O segundo é semelhante a este:
«Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.»
(Mt 22, 37-39)
O seropositivo em VIH/HIV é entre nós como um diabético, ou qualquer outro doente crónico, pois tem, e graças a Deus que o tem, acesso às denominadas terapias anti-retrovirais.
Infelizmente o mesmo não se pode dizer em relação às dezenas de milhões, sobretudo na África subsariana, que residem em países pobres, aí a sua condição passa de doentes crónicos, a condenados, primeiro à exclusão e depois à morte e mais não digo, para não me tornar juiz em causa própria.
(JPR)
«Deus não vê como o homem: o homem olha às aparências, o Senhor vê o coração»
(Primeiro Livro de Samuel – 1 Sam 16)
«Nele [o amor] o criador de todas as coisas diz-me: ‘Tudo o que é Meu é teu’ (Lc 15,31). Mas Deus é ‘tudo em tudo’ (1Cor 15,28). Para aquele a quem Ele dá tudo o que é Seu já não existem limites ou fronteiras».
(“Olhar para Cristo” - Joseph Ratzinger)
«… não se pode falar sobre a pobreza extrema sem analisar a dramática crise do HIV/Sida em determinadas regiões, de maneira especial na África. Também neste sector, um dos requisitos fundamentais consiste em reconhecer aquele/a que sofre de VIH/SIDA plenamente como pessoa, como um irmão e uma irmã que, como qualquer outro indivíduo, tem direito à voz, ao reconhecimento, à segurança e à inclusão».
(Intervenção do observador permanente da Santa Sé na 59ª sessão da Comissão dos Direitos do Homem – 07/IV/2003)
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