O Dia Mundial da SIDA/AIDS assinala-se nesta, quarta-feira.
Este ano, o lema escolhido internacionalmente para assinalar a efeméride está relacionado com os Direitos Humanos, muitas vezes ainda esquecidos em relação aos doentes com SIDA/AIDS, segundo as organizações que estão no terreno.
Para alertar para a doença, decorrerem hoje várias iniciativas, com enfoque no acesso à prevenção e tratamento como direitos universais.
No Mundo inteiro pelo menos 25 milhões de pessoas já morreram com sida e mais de 33 milhões vivem com a infecção.
-A confederação internacional da Caritas pediu aos governos e as companhias farmacêuticas de todo o mundo que invistam mais no cuidado das crianças com SIDA.
O apelo é deixado numa mensagem da organização católica para o Dia Mundial de Luta contra esta doença.
A «Caritas Internationalis» defende ainda uma maior aposta na prevenção da transmissão do vírus da imunodeficiência adquirida (VIH) entre mãe e filho.
“Temos de dar às crianças com VIH/HIV uma oportunidade para viver”, indica o cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, presidente da organização.
A Caritas considera que há muitas crianças e mulheres “deixadas para trás” na luta contra a SIDA/AIDS.
Segundo a Caritas, são necessários medicamentos mais baratos e testes mais eficazes nos países mais pobres.
Todos os anos cerca de 370 mil crianças menores de 15 anos contraem o VIH/HIV, a maioria através da transmissão mãe-filho. Cerca de 90% dessas infecções produzem-se em África.
Os religiosos e religiosas da Igreja Católica são responsáveis pelos cuidados e a assistência a 27% dos doentes de SIDA em todo o mundo.
Os institutos religiosos estão empenhados em várias frentes: tratamento médico, prevenção geral, prevenção da transmissão mãe-filho, cuidados dos órfãos e das famílias atingidas, assistência espiritual, educação sexual e, por fim a pesquisa, em especial para se encontrar uma vacina contra a doença.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
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