Será apresentado na próxima terça-feira, na Sala de Imprensa do Vaticano, o livro-entrevista de Peter Seewald com Bento XVI, “Luz do mundo, o Papa, a Igreja e os sinais do tempo”, editado pela ‘Libreria Editrice Vaticana’.
(…)
Bento XVI não deixa depois de responder à pergunta sobre a sexualidade. «Concentrarmo-nos só no profilático (prservativo) – afirma – significa banalizar a sexualidade, e esta banalização é sinónimo da perigosa razão» pela qual muitas pessoas vêem a sexualidade como uma droga em vez de uma expressão do seu amor. Todavia, acrescenta, «poderão existir casos isolados e particulares em que se justifique, por exemplo quando uma prostituta utiliza um profilático e este possa ser o primeiro passo dirigido a uma moralização, um primeiro acto de responsabilidade para desenvolver a consciência e o conhecimento do facto que nem tudo é permitido e não se pode tudo fazer consoante a nossa vontade. No entanto este não é o modo verdadeiro e correcto para vencer a infecção pelo VIH».
(…)
(© copyright Radio Vaticano na sua edição em italiano em http://www.radiovaticana.org/it1/Articolo.asp?c=440810 com tradução da responsabilidade de JPR)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
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2 comentários:
Fruto de um justo comentário que recebi por e-mail, permito-ma salientar que o uso da palavra profiláticos foi de certo modo intencional já que era evidente que se referia a preservativo e em face do pertinente comentário adaptei o título e o texto de forma a evitar quaisquer interpretações erróneas.
Obrigado!
JPR
Antes demais...Obrigado pela tradução! :)
"(...) Poderão existir casos isolados e particulares em que se justifique, por exemplo quando uma prostituta utiliza um profilático e este possa ser o primeiro passo dirigido a uma moralização, um primeiro acto de responsabilidade para desenvolver a consciência (...)"
Quer dizer então que o Santo Padre pode considerar justificável o uso do preservativo numa fase inicial de uma "moralização" e "responsabilidade moral"?
Sim numa perspectiva pessoal e como profissional de saúde posso até considerar como que "correcta" ou "aceitável" esta declaração do Santo Padre. Mas...em matéria Moral...
E qual o aproveitamento que essa "notícia" não irá ter?? Bom não será mesmo...como se lê nos serviços noticiosos com interpretações abusivas ...
Terá tido o Papa pouca prudência ao proferir isto sabendo deste aproveitamento por parte dos inimigos?
Um abraço!
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