Duas intervenções, uma sobre a defesa das crianças dos conflitos armados e a outra sobre a luta internacional contra a malária empenharam quinta feira o observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas em Nova Iorque, o arcebispo Francis Chullikatt.
Um milhão de pessoas que anualmente morrem com a infecção da malária, quase todas na África. Um quarto de milhão de meninos obrigados a disparar e a matar, em vez de correr atrás duma bola. Dois quadros da miséria do mundo que reclamam do mundo atenção e ajuda A eles o arcebispo Chullikatt dedicou a sua análise e testemunhou a preocupação e o empenho da Santa Sé para redimensionar o impacto das duas pragas.
Falando dos menores envolvidos em conflitos armados, o observador permanente da Santa Sé pediu a todos os Estados que ainda não o fizeram que promovam a tutela jurídica das crianças e dos adolescentes, ratificando ou aderindo ao protocolos opcionais da convenção sobre os direitos da infância, aqueles, que aprovados em 2000 - dizem respeito, além do envolvimento das crianças no conflitos armados, a venda de menores, a prostituição e a pornografia infantil.
Ameaçados com a prisão e a morte, ou com a represália contra as suas famílias, estes jovens, disse o representante da Santa Sé na ONU, sofrem graves violações. Perante esta situação, insistiu, os Estados devem facilitar o necessário dialogo com as partes competentes de maneira que estes crimes chocantes acabem para sempre. Um elogio do observador permanente da Santa Sé foi para a Comunidade de Santo Egídio e para a Caritas Internacional, duas das numerosas organizações católicas que envidam esforços no sentido de salvar as crianças dos conflitos armados, e palavras de apreço foram dirigidas também á representante da ONU em matéria Radhika Coomaraswamy.
Encorajando depois aquelas crianças e aqueles jovens, cuja inocência e dignidade humana - disse – foram feridas pela crueldade do mundo dos adultos, D. Chullikatt exortou todas as partes em causa a trabalhar juntas para assegurar o amor, cuidados e assistência àqueles que foram maltratados, e a promover um mundo de esperança, onde estas crianças – afirmou – possam prosseguir nos seus sonhos e aspirações de um futuro livre da violência e derramamento de sangue.
Sempre quinta feira, antes da plenária da 65ª sessão da Assembleia geral das Nações Unidas, depois de ter encorajado os esforços em curso para desenraizar a pobreza e promover o desenvolvimento sustentado nos países africanos, o observador permanente da Santa Sé manifestou uma particular gratidão pelo relatório sobre a malária e sobre os progressos notáveis que se alcançaram no controlo da doença durante o ultimo decénio. Contudo, observou, é necessário incentivar a assistência às mulheres na gravidez, às crianças ainda não nascidas e ao jovens em perigo de contágio ,e tornar acessível o teste diagnostico àquele que se encontram já infectados, fornecendo-o com preços acessíveis, seguros, e se for necessário, gratuitamente.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
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