Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 17 de outubro de 2010

Bento XVI canonizou seis novos santos, salientando que “se alguém não crê na bondade de Deus, não pode rezar de modo verdadeiramente adequado

Uma multidão ao mesmo tempo jubilosa e recolhida se congregou neste domingo de manhã na Praça de São Pedro, para uma Eucaristia presidida por Bento XVI, que procedeu à canonização de seis novos santos: um padre polaco, do século XV, Estanislau Kazimierczyk; o religioso canadiano André Bessette, que viveu entre os séculos XIX e XX; a religiosa espanhola, do século XIX, Madre Cândida Maria Barriola; a religiosa australiana Mary McKillop, do séc. XIX; e finalmente, da Itália, a Irmã Giulia Salzano, também do séc. XIX; e a monja clarissa, do séc. XV, Baptista Varano. Todos eles – sublinhou o Papa na homilia – viveram de modo exemplar a fé e a oração de que falam as Leituras da Missa.

Recordando as palavras conclusivas do Evangelho deste domingo – “O Filho do Homem, quando vier, encontrará a fé sobre a terra?”, comentou Bento XVI:


“É uma pergunta que quer suscitar um aumento de fé da nossa parte. Está claro que a oração deve ser expressão de fé, caso contrário não é verdadeira oração. Se alguém não crê na bondade de Deus, não pode rezar de modo verdadeiramente adequado. A fé é essencial como base da atitude de verdadeira oração. Foi o que fizeram os seis novos santos que hoje são propostos à veneração da Igreja universal”.

Evocando depois, brevemente, cada um dos novos santos, Bento XVI referiu-se antes de mais a São Estanislau Kazimierczyk, religioso dos Cónegos Regulares, em Cracóvia, padre, educador, atento ao cuidado dos mais necessitados:

“De modo particular estava ligado à Eucaristia, através do ardente amor por Cristo, presente sob as espécies do pão e do vinho; vivendo o mistério da morte e da ressurreição, que de modo incruento se realiza na Santa Missa; através da prática do amor ao próximo”.

Relativamente ao Irmão André Bessete, do Québec, no Canadá, religioso da Congregação da Santa Cruz, porteiro de um colégio em Montreal, o Papa pôs em destaque a modéstia e simplicidade da sua vida, com um iminente grau de fé e de submissão à vontade de Deus.

“Profundamente habitado pelo mistério de Jesus, viveu a beatitude dos corações puros e da rectidão pessoal. Foi graças a esta simplicidade que ele permitiu a muitos ver a Deus. Fez construir o Oratório São José de Mont Royal, do qual foi responsável até à morte, em 1937 e onde testemunhou inumeráveis curas e conversões”.
Sobre a Madre Cândida Maria Barriola, fundadora da congregação das Filhas de Jesus, Bento XVI sublinhou a sua total dedicação a Deus e aos outros:

“Aquela rapariga de origem simples, com um coração no que Deus pôs o seu selo e que a levaria bem depressa, sob a guia dos seus directores espirituais, jesuítas, a tomar a firme resolução de viver só para Deus. Decisão mantida fielmente, como ela própria recordava quando estava para morrer. Viveu para Deus e para o que Ele mais quer: chegar a todos, a todos levar a esperança que não vacila, e especialmente aos que mais disso necessitam”.

Quanto à Madre Mary McKillop, o Papa sublinhou o “corajoso e santo exemplo de zelo, perseverança e oração”.

“Dedicou-se como jovem à educação dos pobres em dificuldade da Austrália rural, inspirando outras mulheres a juntar-se-lhe na primeira comunidade de Irmãs do país. Preocupava-se com as necessidades de cada jovem que lhe estava confiado, sem considerar a condição ou riqueza, assegurando-lhes formação ao mesmo tempo intelectual e espiritual”.

Seguiu-se a referência a Madre Giulia Salzano, fundadora da Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração de Jesus, “apostola da educação cristã”:
“Madre Giulia compreendeu bem a importância da catequese na Igreja, e, unindo a preparação pedagógica para o fervor espiritual, dedicou-se-lhe com generosidade e inteligência, contribuindo para a formação de pessoas de qualquer idade e condição social”.

Finalmente, Santa Baptista Varano, Monja Clarissa do século XV:

“Tendo entrado aos 23 anos no mosteiro de Urbino, inseriu-se como protagonista naquele vasto movimento de reforma da espiritualidade feminina franciscana que pretendia recuperar plenamente o carisma de Santa Clara de Assis. (…)

Num tempo em que a Igreja sofria um relaxamento dos costumes, ela percorreu com decisão o caminho da penitência e da oração, animada pelo ardente desejo de renovação do Corpo místico de Cristo”.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

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