A iniciativa de queimar exemplares do Alcorão no dia 11 de Setembro parte da Dove World Outreach Center (DWOC) e é apresentada pela Igreja como um acto de “alerta” para os perigos do Islão para o mundo. Os evangélicos garantem que não se trata de um gesto de ódio, mas de amor, que visa, entre outras coisas, a conversão dos muçulmanos.
Nos países islâmicos, contudo, a proposta não está a ser vista dessa forma. As recentes manifestações no Afeganistão colocaram as Forças Armadas americanas de alerta, levando os seus responsáveis a condenar publicamente os planos da DWOC e a sublinhar o perigo em que a iniciativa coloca os soldados americanos que se encontram naquele país.
Ontem centenas de afegãos manifestaram-se em Cabul contra a iniciativa gritando palavras de ordem contra os EUA. A embaixada americana emitiu um comunicado realçando que o Executivo não apoia de forma alguma a queima ou profanação do Alcorão. “O Governo dos EUA não apoia de forma alguma estes actos de desrespeito pelo Islão, e está profundamente preocupado com tentativas deliberadas de ofender membros de grupos étnicos ou religiosos. Americanos de todas as religiões e etnias rejeitam a iniciativa ofensiva deste pequeno grupo na Florida e um grande número de americanos estão a protestar contra os comentários ofensivos feitos por esta organização”, pode ler-se no comunicado.
A queima massiva de exemplares do Alcorão está agendada para Sábado, aniversário dos ataques do 11 de Setembro de 2001.
(Fonte: site Rádio Renascença)
Nota de JPR: os autores desta iniciativa ainda que intitulados de Evangelistas, têm uma visão peculiar, para não usar um adjectivo mais contundente, do Evangelho e sobretudo esquecem-se dos ensinamentos o Senhor, nomeadamente «Amarás o teu próximo como a ti mesmo» (Mat 22,39)
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