Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

D. Manuel Clemente defende Estado «de todos para todos»

Causas da crise devem ser procuradas em razões mais profundas, diz Bispo do Porto

D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, defendeu a necessidade de se promover um “melhor Estado”, cada vez mais “de todos para todos, na promoção e motivação de cada um”.

O prelado falava num encontro promovido pelo Fórum para a Liberdade de Educação, intitulado “Humanidades, Ciência e Religião: Educar porquê e para quê?”, em Coimbra, a 29 de Setembro.

Segundo o Bispo do Porto, “não deve estar em causa o lugar e o papel do Estado como primeiro responsável do bem comum de cada povo”, mas “parece necessário retomá-lo de modo mais aberto, na relação internacional e intercultural”.

“Reconheceu-se geralmente que, na «crise» sobrevinda, os Estados, mesmo os mais fortes, revelaram grandes limitações na capacidade de prever e tutelar a actividade financeira e não só”, recordou.

D. Manuel Clemente espera, por isso, um “acolhimento e estímulo da colaboração dos corpos intermédios (famílias e instituições não públicas), dentro dos princípios que as declarações universais têm afirmado quanto aos direitos humanos a promover”.

A “crise”, admite o prelado, “sentiu-se mais no campo financeiro, mas rapidamente alastrou à economia e à sociedade em geral, repercutindo-se na vida das famílias, tão atingidas por inesperadas restrições do crédito ou perdas de emprego”.

Neste contexto, o Bispo do Porto defende a importância de procurar “razões mais profundas, como são sempre as que se referem às pessoas e aos valores que as sustentam ou não: pessoas particulares, certamente, mas também públicas e administrativas, que pouco farão fora dos sentimentos gerais”.

D. Manuel Clemente lamenta que Estados e instituições hesitem “quanto ao lugar da religião – ou das religiões – no âmbito não individual, familiar ou confessional”.

“O verdadeiro desenvolvimento, como cabal e progressiva realização das inestimáveis capacidades humanas, só pode acontecer a partir da oferta de pessoas e grupos, no que tenham de mais mobilizador e sugestivo”, defende.

A intervenção do Bispo do Porto assinalou ainda que “cada aluno – como cada professor que continua sendo aluno – parte do que recebeu duma herança cultural e colectiva, que antes de mais deve conhecer no essencial dos diversos campos em que se manifesta”.

“A partir daqui, progredirá por si e com os outros, e tanto mais quanto crescer em humanidade e serviço”, observa.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

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