É necessário propor um humanismo novo, fundado no Evangelho de Jesus também na sociedade actual multiétnica que cada vez mais experimenta formas de solidão e de indiferença preocupantes. O pedido foi feito pelo Papa na Mensagem para o próximo dia mundial das missões que se celebra em Outubro.
Os cristãos – afirma o papa – devem aprender a oferecer sinais de esperança e a tornar-se irmãos universais, cultivando os grande ideais que transformam a historia e, sem falsas ilusões ou medos inúteis, empenhar-se a tornar o planeta a casa de todos os povos.
Os homens do nosso tempo, talvez nem sempre conscientes disso, pedem aos crentes não só que falem de Jesus, mas que façam ver Jesus, que façam resplandecer o Rosto do Redentor em cada ângulo da terra perante as gerações do novo milénio e especialmente diante dos jovens de cada continente, destinatários privilegiados e sujeitos do anuncio evangélico - sublinha Bento XVI.
Estas considerações recordam o mandato missionário que não se pode realizar de maneira credível sem uma profunda conversão pessoal, comunitária e pastoral.
De facto a consciência da chamada a anunciar o Evangelho estimula não só cada um dos fiéis, mas todas as comunidades diocesanas e paroquiais a uma renovação integral e a abrir-se cada vez mais á cooperação missionaria entre as igrejas para promover o anuncio do Evangelho no coração de cada pessoa, de cada povo, cultura, raça, nacionalidade, em todas as latitudes.
Estas consciência alimenta-se através da obra de sacerdotes fidei donum, de consagrados, de catequistas, de leigos missionários, numa procura constante de promoção da comunhão eclesial, de maneira que também o fenómeno de interculturalidade possa integrar-se num modelo de unidade, no qual o Evangelho seja fermento de liberdade e de progresso, fonte de fraternidade, de humildade e de paz.
(Fonte: site Radio Vaticana)
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