D. António Vitalino considera que as celebrações pascais deste ano e a visita de Bento XVI a Portugal não podem passar ao lado das notícias que têm posto em causa as opções do Papa e o comportamento de alguns padres.
“Os lobbies dos poderes anti-Igreja, que não aceitam a verdade da fé cristã, que o sucessor de Pedro, a tempo e a contratempo, continua a proclamar, montaram uma campanha, que tem como objectivo denegrir e derrubar o actual Papa (…) desde a sua eleição em 2005”, escreve o bispo de Beja na mensagem pascal.
Para o prelado, “os católicos portugueses devem preparar-se para acolher com alegria a visita de Sua Santidade, (…) abafando as vozes discordantes e contestatárias com a oração, o canto e a festa”.
Em Ano Sacerdotal, o documento assinala que “a comunicação social tem posto na praça pública muitos podres, mesmo de pessoas chamadas para o serviço na Igreja, e também muitos sofrimentos de crianças inocentes”, acontecimentos que para o prelado têm de ser “um motivo acrescido para a celebração da Páscoa”.
Este tempo litúrgico, diz o texto, realça “a certeza de que não estamos condenados a viver no pecado e no fracasso, mas que Deus vem em auxílio da nossa fraqueza, nos liberta e nos salva”.
Depois de sublinhar que o serviço realizado pelos padres “tem sido espezinhado na praça pública pela infidelidade de alguns e pela calúnia e clima de suspeição reinante”, o presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana salienta que “a inveja não tolera o diferente” nem “o esforço de alguns em ser santos e ajudar a que outros também o sejam”.
Referindo-se às celebrações anuais da Páscoa, o prelado questiona se não se tornaram numa “rotina” ou se delas “brota alguma força de transformação e aperfeiçoamento das nossas vidas”.
“O nosso combate à pobreza e à exclusão social precisam desta energia espiritual e anímica, que brota da Páscoa de Cristo e da sua celebração na vida da Igreja e dos cristãos”, conclui o bispo de Beja.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Nota de JPR:
Tenho o grato prazer de conhecer pessoalmente D. António Vitalino Dantas, tendo-o como uma pessoa profundamente humilde e com um passado pastoral junto das comunidades de emigrantes portugueses na Alemanha credor da maior admiração, pelo que quando afirma “montaram uma campanha, que tem como objectivo denegrir e derrubar o actual Papa” sei que o faz, não para se pôr em bico dos pés, mas porque disso está firmemente convicto. Aliás, há muito, que todos sabemos que assim é, pena é que poucos tenham a coragem de o dizer claramente.
Não nos deixemos intimidar, como ainda no Domingo o Santo Padre no-lo expressou na primeira pessoa, e sempre com os olhos postos em Jesus Cristo Nosso Senhor peguemos na sua corda e caminhemos em unidade com Ele, com a Santa Madre Igreja e o Papa.
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