Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ao Angelus, Papa dirige apelo às consciências dos que fazem parte de grupos armados


Ao meio-dia, dirigindo-se, da janela dos seus aposentos sobre a Praça de São Pedro aos milhares de pessoas ali concentradas para a recitação do Angelus e a quantos o seguiam através da rádio e da televisão, Bento XVI exprimiu os seus votos de um Bom Ano:

“A todos desejo que o ano agora iniciado seja um tempo em que, com a ajuda do Senhor, possamos ir ao encontro de Cristo, da vontade de Deus, e assim melhorar também este nosso mundo”.

Aos peregrinos de língua portuguesa, o Papa reservou uma saudação especial:

“A todos os povos e nações de língua portuguesa - nominalmente aos peregrinos vindos de Angola - aos seus lares e comunidades, aos seus governantes e instituições, desejo a paz do Céu, que hoje vemos reclinada nos braços da Virgem Mãe. Feliz Ano Novo!”

Na sua alocução antes do Angelus, Bento XVI recordou o tema desta Jornada Mundial da Paz, começando por observar que “um objectivo que todos podem compartilhar – e que é condição indispensável para a paz – é o de administrar com justiça e sapiência os recursos naturais da Terra”.

“Neste momento, quereria sublinhar a importância que, na tutela do ambiente, têm também as opções de cada um, das famílias e das administrações locais. Torna-se indispensável uma efectiva mudança de mentalidade que leve todos a adoptar novos estilos de vida”.

Também neste campo – sublinhou - é fundamental a educação: para aprender a respeitar a natureza e para que cada um se oriente cada vez mais a construir a paz a partir de opções de amplo horizonte, a nível pessoal, familiar, comunitária e político.

Recordando o respeito devido à vida humana, o Papa aproveitou a especial solenidade deste primeiro dia do ano, jornada da paz, para dirigir “um apelo às consciências de todos os que fazem parte de grupos armados de qualquer tipo”:

“A todos e a cada um, digo: parai, reflecti, abandonai a via da violência! De momento, este passo pode parecer-vos impossível, mas, se tiverdes a coragem de o dar, Deus vos ajudará, e sentireis voltar aos vossos corações a alegria da paz, que porventura há muito tínheis esquecido. Confio este apelo à intercessão da Santíssima Mãe de Deus, Maria”.

A concluir, o Papa referiu ainda a marcha intitulada “Paz em todas as terras”, promovida pela Comunidade de Santo Egídio em Roma e em muitos países, exprimindo o seu apoio e proximidade espiritual a esta e outras iniciativas a favor da paz, da parte de outras associações ou movimentos eclesiais.

(Fonte: site Radio Vaticana)

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