Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Afinal a Terra não está a aquecer ...

A Terra não está a colaborar com a Cimeira de Copenhaga. Precisamente quando milhares de políticos, cientistas, economistas e activistas discutem medidas contra o aquecimento global, a temperatura da Terra deixou de subir, tendo permanecido estável desde o início deste século. O assunto gerou debates na comunidade científica.

"Ao público chegam antes de mais mensagens de alarme sobre o modo como a Terra irá aquecer se não se tomarem medidas drásticas. É claro que existem trabalhos de cientistas de renome a defender o parecer de que a actividade humana contribui para o aquecimento do planeta. Mas a investigação também confirma que as previsões mais catastróficas, que são as que enchem os tablóides, não gozam de igual consenso e se revelam com frequência bastante improváveis.

Durante 30 anos, desde os anos 70 até finais dos anos 90, a temperatura da Terra aumentou em média 0,7 graus centígrados. Na década de 90 registaram-se temperaturas invulgarmente elevadas, atingindo o máximo em 1998, o que despoletou todos os alarmes. Mas durante toda a década pós 1999, a temperatura média mundial apenas subiu uns imperceptíveis 0,006 graus.

Existem por outro lado diferenças consideráveis entre as diversas zonas do mundo. Sem dúvida que a subida das temperaturas no Árctico em quase três graus provocou uma importante redução do mar de gelo. Mas, ao mesmo tempo, as temperaturas desceram em grandes extensões da América do Norte, no Pacífico ocidental e na Península Arábica, tendo-se verificado igualmente um ligeiro aumento da temperatura na Europa.

A temperatura já não está a subir

Como o que se esperava era um crescimento sustentado, a estabilização da temperatura mundial despertou dúvidas sobre o valor previsto dos modelos climáticos.

O director da secção ambiental do The Wall Street Journal, Jeffrey Ball, publicou um artigo em que relembra que os modelos actuais fazem previsões de temperatura a partir de "dezenas de equações que reflectem a movimentação dos gases e dos líquidos sobre o planeta", às quais acresce a influência de outros factores, como as correntes oceânicas, a salinidade, a luz solar, as nuvens e a chuva. Mas, sendo embora uma maravilha tecnológica, a qualidade dos modelos depende por inteiro dos dados obtidos, e estes estão ainda cheios de "incertezas", o que, no caso da temperatura dos oceanos, se resume a um problema simples: não se conseguir calcular a extensão das águas.

Uma reportagem da revista Der Spiegel (19-11-2009) faz notar que a rede que mede a temperatura mundial consiste em 517 estações de medição. O dado obtido por cada pequeno ponto de medição extrapola-se a uma vasta região, através dos modelos climáticos geridos por super-computadores. Mas continuam a existir bastantes pontos cegos. Por exemplo, no Árctico existem apenas vinte estações para cobrir uma área enorme. Esta situação conduz a uma discussão científica em larga escala sobre a razão de a temperatura da Terra ter deixado de subir.

Nem tudo é resultado da acção humana

Alguns cientistas pensam que a Terra continua doente, mesmo sem a sua temperatura ter aumentado na última década. Atribuem esta estabilidade às variações cíclicas das condições dos oceanos - os fenómenos de El Niño e La Niña - e afirmam que isso não desmente o aquecimento a longo prazo produzido pelas emissões de gases de efeito de estufa.

Os climatologistas previram uma subida da temperatura da Terra entre 2,5 e 3 graus centígrados ao longo do século, se não forem reduzidas drasticamente as emissões com efeito de estufa. No entanto, ninguém sabe que oscilações podem ocorrer nas temperaturas durante esse período, porque, de par com a actividade humana, influem no clima factores naturais cujo controlo nos escapa.

Há quem alegue uma menor actividade solar para explicar a actual estabilização da temperatura da Terra, que ninguém tinha previsto. Outros atribuem-no às variações cíclicas das condições dos oceanos, especialmente as das águas profundas do Pacífico.

"Não se pode negar que esta é uma das questões mais controversas no seio da comunidade científica. Realmente, não sabemos porque está a acontecer agora", reconhece na mesma revista Jochem Marotzke, director do Instituto de Meteorologia Max Planck de Hamburgo.

Discussões acaloradas e pouco científicas

O mal deste debate, que deveria ser científico, é tentar-se ocultar informação considerada inoportuna. Disto foi acusado um grupo de importantes cientistas, que defendem a tese de que a actividade humana é a responsável pelo aquecimento global.

Um ataque informático contra a Climate Research Unit da Universidade de East Anglia University, no Reino Unido, um dos principais centros de investigação neste campo, permitiu roubar e divulgar na Internet mais de três mil e-mails e documentos, envolvendo alguns dos mais influentes especialistas do clima.

Segundo explica o Wall Street Journal (23 e 24-11-09), uma inspecção dos e-mails permite observar atitudes pouco de acordo com a discussão científica: especialistas que exigem que os outros colegas do grupo se esforcem por apresentar uma visão "unificada" da responsabilidade humana na alteração climática; conseguir dados que não comprometam a hipótese preferida e que escondam o facto de a temperatura da Terra ter deixado de subir; estratégias para evitar a publicação das posições dos adversários nas mais importantes revistas ou para desacreditar revistas que não partilham das mesmas opiniões. Um deles, por exemplo, diz a propósito da revista Climate Research: "Talvez devêssemos encorajar os nossos colegas em investigação climática a não enviarem artigos a esta revista, ou a absterem-se de mencionar os que nela são publicados".

O caso ateou uma polémica reveladora de que as alterações climáticas se converteram numa dessas questões em que a convicção de se estar a lutar por uma boa causa serve de pretexto para esquecer vários critérios científicos e éticos.

O perigo é que "o anseio por catequizar predomine sobre a objectividade no debate científico", como escreveu em The Times (27-11-2009) o diplomata britânico jubilado Tony Brenton, que já no passado interveio em negociações sobre alterações climáticas. "As informações do Painel Intergovernamental sobre a Alteração Climática parecem mais práticas de persuasão do que análises científicas sóbrias. Isto prejudicou a credibilidade das suas previsões e contribuiu para o crescimento do ‘agnosticismo climático ".

Aceprensa


Nota:

Esta constatação não significa que o homem não esteja a deteriorar a qualidade ambiental no seu todo e que a Criação não nos mereça a maior das atenções e cuidados, não nos devemos é deixar embarcar em falsos catastrofismos e estarmos sempre cientes que por detrás dos múltiplos grupos ditos “ambientalistas” se movem poderosíssimos interesses económicos e políticos.

Tomemos como exemplo a reciclagem que intensas campanhas têm feito, e ainda bem que assim é, que visam alterar o nosso comportamento, no entanto esta não deixa de ser uma actividade económica de altíssima rentabilidade, que a fazer fé nas notícias que nos chegam do chamado processo “Face Oculta” gera mais-valias que permitem corromper a torto e a direito.

Desculpem-me o cepticismo e a desconfiança, mas em quanto terá aumentado a fortuna pessoal do Sr. Al Gore nos últimos nove anos?

JPR

Sem comentários: