Se formos ao dicionário procurar o significado da palavra “democracia”, podemos ler que se trata de “um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas pertence aos cidadãos, directa ou indirectamente, através de representantes eleitos”.
Devia ser óbvio, mas não é. Sobretudo, quando esses representantes eleitos, sem sondar a vontade dos que lhes deram votos, pretendem tomar iniciativas que afectam uma estrutura milenar da sociedade.
Estou a falar do projecto que visa mudar o conceito de casamento para poder aplicá-lo aos homossexuais.
Fazer isto sem ter em consideração o que os portugueses acham é inverter o sentido da própria democracia. Podemos até perguntar se não será esta uma nova forma de totalitarismo – muito mais subtil, é claro – porque disfarçada sob a aparência de democracia.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
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