Bento XVI entregou no passado Domingo o “Prémio Internacional Paulo VI” -definido pelo jornal do Vaticano “L’Osservatore Romano” como o “Nobel católico” - à colecção de livros publicados por “Sources Chrétiennes” (Fontes Cristãs).
Na cerimónia de entrega do reconhecimento, o Papa explicou a motivação deste “prémio à educação” com estas palavras: “Ele pretende sublinhar o compromisso desta histórica colecção, fundada em 1942, entre outros por Henri De Lubac e Jean Daniélou, a favor de uma redescoberta das fontes cristãs antigas e medievais”.
Os jesuítas De Lubac (1896-1991) e Daniélou (1905-1974) foram criados Cardeais, o primeiro por João Paulo II e o segundo por Paulo VI, em homenagem à extraordinária contribuição que ofereceram à teologia do século XX. Ambos ofereceram o seu serviço como especialistas ao Concílio Vaticano II.
O prémio, concedido a cada 5 anos, foi recebida pelo director da colecção, Bernard Meunier, durante a inauguração da nova sede do Instituto Paulo VI, em Concesio, um dos motivos da visita papal a Brescia, cidade natal de Paulo VI.
“Sources Chrétiennes” tem por actividade essencial a edição dos principais textos dos fundadores do cristianismo, dos Padres da Igreja (textos gregos, latinos e orientais da Antiguidade, com algumas das suas prolongações medievais) na sua língua original, acompanhados por uma tradução francesa.
A colecção, de mais de 500 obras, é editada pelo “Institut des Sources Chrétiennes” e publicada em Paris por Les Éditions du Cerf.
É a primeira vez que o prémio é concedido a uma obra colectiva. No passado, receberam este prémio o teólogo Hans Urs von Balthasar, o compositor e organista Olivier Messiaen, o teólogo luterano Oscar Cullmann, o fundador da Comunidade da Arca, Jean Vanier, e o filósofo Paul Ricoeur.
Internacional Agência Zenit 2009-11-09 17:03:46 2364 Caracteres Bento XVI
(Fonte: site Agência Ecclesia)
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