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quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Nas vésperas do segundo Sínodo africano
O tema “Igreja-Família de Deus” no centro do primeiro Sínodo para a África, convocado pelo Papa João Paulo II em 1994, abre a Igreja do Continente negro a novos itinerários de justiça, paz e reconciliação que são as palavras-chave que guiarão o segundo Sínodo dos Bispos neste mês de Outubro.
Jean-Baptiste Sourou, jornalista da Rádio Vaticano, faz um balanço dos 15 anos dessa Igreja-família, testemunhando como a Igreja africana se deixou transformar pelo tema do primeiro Sínodo identificando-se com os valores da família na África.
A orientação do segundo Sínodo apresenta-se como uma resposta da Igreja africana às preocupações de hoje dos seus filhos e filhas. A paz, a reconciliação e a justiça definem, por sua vez, o novo processo de desenvolvimento económico e de crescimento espiritual do Continente.
No coração desta realidade muito ligada aos valores culturais africanos da família que, hoje em dia, tendem sempre mais a desaparecer por causa da secularização e da globalização, inscreve-se o verdadeiro valor do Evangelho.
“O Sínodo de 1994 está produzindo frutos concretos que todos podem observar. Além do mais é possível perceber esse desejo que as Igrejas locais têm de se tornar realmente famílias de Deus, uma família de Deus que está no coração da sociedade, que está no coração das realidades sociais e que verdadeiramente deseja tornar-se sólida, e quer levar essa Boa Nova de Jesus a todos os componentes da sociedade”.
“A Igreja em África não pode deixar de trabalhar pela reconciliação na sociedade, pela paz na sociedade e pela justiça. E é claro que o trabalho pela justiça, pela paz e reconciliação promove o desenvolvimento”.
“As nossas culturas são verdadeiramente dotadas de grandes valores como a paz, a justiça e a solidariedade, que corremos o perigo de perder por causa da globalização. Então que podemos fazer? Antes de tudo é necessário colocar-se na escola do Evangelho, a fim de que o Evangelho possa iluminar as nossas culturas, para que possamos colocar tudo o que tem de bom nas nossas culturas a serviço da comunidade, e diria também ao serviço da Igreja”.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
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